Ainda nao consegui entender; quem conseguir me explique...
Diplomacia e Relações Internacionais

Ainda nao consegui entender; quem conseguir me explique...


Medidas de caráter monetário são, em princípio, para estímulo interno à economia. Tarifas, em princípio, são usadas para regular comércio exterior.
Juntar as duas coisas me parece um tanto esdrúxulo.
Quanto à volatilidade, ela se manifesta, em princípio,quando um governo faz várias coisas contraditórias ao mesmo tempo, como, por exemplo, pretender rigor fiscal e simultaneamente estimular o consumo doméstico.
Enfim, alguém precisa lembrar certas coisas...
Paulo Roberto de Almeida

Reunião do G20

Ao menos no discurso, Dilma condena 'protecionismo'

Veja.com, 6/09/2013

No mesmo evento em que a presidente dirigiu críticas às medidas de estímulos monetários, por considerá-las 'protecionistas', ela votou contra um acordo que impede a adoção de novas medidas de entrave comercial

Apesar de o Brasil ter votado contra um acordo que impede a adoção de novas medidas protecionistas pelos países - o chamado "Stand still", a presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira que o Brasil "repudia todas as formas de protecionismo" no comércio exterior. Antes de deixar a Rússia, onde participou da reunião de cúpula do G-20, a presidente comentou que uma das "novas" formas de protecionismo é a oscilação das moedas, fator que afeta a competitividade dos países no comércio.
"O Brasil repudia todas as formas de protecionismo. As novas também. Repudiamos as (políticas protecionistas) tradicionais e repudiamos as não tradicionais derivadas, por exemplo, das políticas monetárias não convencionais expansionistas que produziram num primeiro momento a valorização das moedas vis-à-vis o dólar e agora, na saída, vão provocar o efeito oposto", disse a presidente Dilma que comparou políticas monetárias relaxadas adotadas pelos Estados Unidos, pela Europa e pelo Japão às "novas medidas" protecionistas. Dilma, porém, não citou nomes dos países que optaram por essa estratégia.
Para a presidente brasileira, o ideal é não ter na economia global movimentos dessa natureza "nem de um lado nem de outro". "Nós queremos estabilidade, uma baixa volatilidade, uma maior tranquilidade no que se refere aos efeitos das decisões dos países nas políticas domésticas. Essa foi uma questão que foi muito insistida", disse, ao comentar a discussão durante os dois dias de cúpula do G-20.
Apesar de não citar nomes, a presidente brasileira disse que "tudo o que é país emergente ou em desenvolvimento estava reclamando sobre o tema" durante a reunião de cúpula do G-20. 
A presidente disse ainda que a perspectiva de reversão da política monetária nos EUA é um tema de especial preocupação dos países emergentes e em desenvolvimento no G-20. "Todos os participantes entendem que é importante haver um papel de coordenação das políticas econômicas, especialmente nas economias avançadas do G-20", disse.O
"Ao sair da atual política monetária, especialmente no caso do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), o que não for bem comunicado, e se não for feito de uma forma muito cuidadosa, pode afetar países em desenvolvimento", afirmou Dilma Rousseff. A presidente reforçou ainda a defesa de reforma de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e também do sistema financeiro global.
(com Estadão Conteúdo)




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