G-20 de Sao Petersburgo: Brasil e Argentina querem comércio fora de sua pauta
Diplomacia e Relações Internacionais

G-20 de Sao Petersburgo: Brasil e Argentina querem comércio fora de sua pauta


Brasil e Argentina querem comércio fora da pauta do G-20

Fernando Nakagawa, enviado especial da Agência Estado, 05/09/2013

Segundo um dos diplomatas que participaram do debate, os dois países entendem que a melhor instância para qualquer decisão a respeito desse assunto é a OMC e não o G-20

SÃO PETERSBURGO, RÚSSIA - Brasil e Argentina debateram a recusa à renovação do acordo chamado Stand Still - iniciativa do G-20 para tentar barrar a adoção de medidas protecionistas - ao longo dos últimos meses. Segundo um dos diplomatas que participaram do debate, os dois países entendem que a melhor instância para qualquer decisão a respeito desse assunto é a Organização Mundial do Comércio (OMC) e não o G-20.
Diplomata da área de comércio exterior e que participou das conversas entre os dois países disse ao Broadcast que Brasil e Argentina "entendem que o G-20 não é o ambiente mais adequado" para debater o comércio exterior mundial. Por isso, explica, os dois países anunciaram ontem que são contrários à prorrogação do acordo em que grandes economias se comprometiam a não elevar alíquotas de importação e adotar outras medidas protecionistas.
"Os países querem deixar claro que a instância mais adequada para esse tema é a OMC. Não é o G-20", disse o diplomata. Nos últimos anos, a Argentina ficou conhecida internacionalmente pelas medidas protecionistas que dificultam enormemente a entrada de produtos estrangeiros ao país. Até livros e outras publicações foram alvo de medidas do governo Cristina Kirchner. No Brasil, alguns segmentos de importados foram duramente afetados durante a crise para incentivar a indústria nacional, como os automóveis.
Com o voto contrário dos dois países sul-americanos, não deve ser renovado o acordo costurado inicialmente em 2008 como uma maneira de impedir o estreitamento do comércio internacional diante de uma economia global em crise. A proposta rejeitada por brasileiros e argentinos queria estender o acordo até 2016.



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