Aos novos diplomatas, Dilma ensinou que o Brasil só vai ser uma grande potência se tiver educação de qualidade e profissionais qualificados. O foco da política externa, disse, deve ser ciência, tecnologia e inovação.
- Hoje percebemos que o grande motor para mudar é ciência, tecnologia e inovação. Este é o século do conhecimento, da capacidade de se dominar tecnologia, de inventar, de criar, que permitirá que aquele país que tem na sua força de trabalho a sua maior riqueza seja o país mais bem colocado internacionalmente - discursou a presidente.
Dilma arrancou risadas da plateia, formada por amigos e familiares dos diplomatas graduados ao relatar que perguntou ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, quantos engenheiros havia entre os formandos. Segundo ela, o mundo está num momento em que o conhecimento é cada vez mais exigido e ensinou aos novos membros do corpo diplomático brasileiro que eles terão de ser generalistas e especialistas.
Oradora da turma de formandos, a diplomata Maria Eugênia Pulino disse em seu discurso que falta diversidade na diplomacia brasileira, majoritariamente branca e de sexo masculino.
- Faltam mulheres, negros, índios e deficientes. Ainda somos um Ministério majoritariamente branco e masculino. Nós mulheres somos um quarto do quadro e apenas 15% dos ministros de primeira classe - apontou a formanda.