Novas aulas de economia, por professores experientes
Diplomacia e Relações Internacionais

Novas aulas de economia, por professores experientes


Já conhecíamos as aulas de economia (al revés) do Professor Chávez; agora temos novas aulas de economia de quem tem, alegadamente, mais experiência na matéria, já que frequentou, pelo menos isso, os bancos universitários em um curso fabuloso de economia de uma consagrada Faculdade em Keynesianismo aplicado, que aliás fabricou recentemente um título de doutor a um de seus ex-alunos que enveredou pela política, mas ainda assim mereceu ser agraciado, pelo novo professor, com um cargo de ministro da Ciência e Tecnologia, e agora, da Educação.
Paulo Roberto de Almeida 



Merkel diz compreender preocupação do Brasil com o câmbio
Reuters, Portal Exame, 05/03/2012 19:16


Durante a reunião, a chanceler alertou o Brasil e outros países contra o protecionismo
Hanover - A chanceler alemã, Angela Merkel, disse na segunda-feira, pouco antes de se reunir com a  presidente Dilma Rousseff, que compreende os problemas cambiais enfrentados pelos países emergentes em decorrência da grande oferta de dinheiro a juros baixos nas nações industrializadas.
Merkel e Dilma se encontraram em Hanover para a inauguração de uma importante feira de informática.
Durante a reunião, a chanceler disse que a solução para o problema cambial depende de um
fortalecimento do G20 (bloco das maiores economias mundiais). Ela alertou o Brasil e outros países contra o protecionismo.
"Precisamos ser capazes de confiar uns dos outros, precisamos ser capazes de confiar em um marco justo de condições", disse Merkel.
O Brasil e outros países têm pedido à Europa que se empenhe mais na estabilização do euro, antes que o Fundo Monetário Internacional concorde em liberar mais verbas para os países endividados que usam a moeda europeia.
"A presidente brasileira falou de um 'tsunami de liquidez' e expressou suas preocupações", disse Merkel. Na semana passada, durante a cúpula da UE em Bruxelas, a governante alemã disse que a Europa está empenhada em evitar a criação de novas bolhas financeiras.
O real já se valorizou cerca de 7 por cento neste ano, contribuindo com a perda de competitividade das exportações brasileiras e com uma inundação de produtos importados. Na segunda-feira, a moeda teve desvalorização de 0,25 por cento, cotada a 1,7353 por dólar.
Ao mesmo tempo, Merkel se queixou de barreiras comerciais nos países emergentes. "Por outro lado, vemos que há protecionismo e medidas unilaterais", disse ela, referindo-se a queixas de companhias europeias contra as alíquotas de importação brasileiras.
Antes da reunião com Merkel, Dilma disse que o Brasil continua disposto a adotar novas medidas para impedir a excessiva valorização do real, já que os países desenvolvidos continuam inundando o sistema financeiro global com dinheiro barato.
De acordo com Dilma, a adoção de juros baixos para estimular as economias europeias equivale a uma "forma artificial de protecionismo", já que faz o real se valorizar em comparação ao euro e ao dólar.
"Nós somos uma economia soberana. Tomaremos todas as medidas para nos proteger. Vamos ver quais", afirmou Dilma, sem especificar quais medidas estão em estudo, e quando poderão ser adotadas.
A presidente fez as declarações durante a viagem à Alemanha, e o Palácio do Planalto divulgou o áudio no seu site.
Nos últimos anos, várias autoridades brasileiras tentaram esvaziar a valorização do real fazendo críticas às tendências financeiras internacionais, ou alertando que medidas restritivas estão sendo estudadas.
Dilma descartou a imposição de uma "quarentena" sobre o capital estrangeiro, com prazos mínimos para a permanência de investimentos.
Na semana passada, o Brasil ampliou a abrangência de um imposto sobre empréstimos do exterior, na esperança de limitar o afluxo de capital para o Brasil. Além disso, o Banco Central comprou dólares à vista e fez a operação conhecida como "swap cambial reverso", na expectativa de segurar o "tsunami" de dinheiro barato que ameaça varrer as economias mais pobres.



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