Diplomacia e Relações Internacionais
Capitalismo: Modo de Usar, o mais recente livro de Fabio Giambiagi
Recebo, de meu amigo Fabio Giambiagi, do BNDES, um dos maiores economistas especializados em contas e finanças públicas do Brasil, o anúncio de seu livro mais recente:
Capitalismo: Modo de UsarFabio Giambiagi
Meus amigos: daqui a 15 dias lanço um novo livro, que se chamará "Capitalismo-Modo de usar". Ao contrário dos meus livros anteriores (o "Complacência", com o grande Alex, foi uma espécie de transição) é um livro plenamente escrito para o grande público. Esta vez não haverá gráficos nem tabelas e sim muita ironia, diversas citações literárias e algumas fotos. A ideia é chegar firmemente ao leitor não economista. É um livro para a (tentativa de) conquista de corações e mentes. A avaliação é que muito mais do que uma questão de saber se o primário vai ser de 1,1 % ou de 0,2 % do PIB ou da SELIC ser de 13 % ou de 14 %, temos um problema cultural sério no país e é uma propensão nacional avassaladora, massificada, impregnada na alma nacional que entende que "melhorar de vida" é abocanhar um naco do orçamento, fantasticamente simbolizada na frase genial do nosso Marcos Lisboa ao definir o Brasil como "o país da meia entrada". Não é isso que está por trás do drama recessivo de 2015, turbinado por uma confusão política verdadeiramente medonha, mas sim é essa incapacidade da sociedade brasileira assumir plenamente as regras de funcionamento do capitalismo que esteve por trás do ritmo de "devagar quase parando" posterior a 2011 quando a política de "pau na máquina" esgotou os seus resultados e apareceram todas as nossas fraquezas pelo lado da oferta. O pressuposto do livro e que me motivou a escrevê-lo (é um livro solo) é que há um desafio de mudança de mentalidade a ser vencido. Tentei escrever de um jeito diferente, para o leigo entender e comprar o espírito do que está sendo proposto. Vamos ver se consegui.
Livros, assim como filmes, têm lá os seus mistérios. Livros que eu pensei que venderiam muito venderam pouco e outros que imaginei terem escasso sucesso foram muito bem. É da vida. A intenção neste caso é que o livro chegue mais não tanto aos "mesmos suspeitos de sempre", não apenas ao mercado e aos amigos, mas esta vez ao médico, ao advogado, ao comerciante e, last but not least, ao político. Se a gente não mudar a forma em que uma parte importante da sociedade encara o funcionamento da economia, o Brasil no qual viverão os nossos filhos será um país triste, cinza e pesado.
Um abraço a todos Fabio PS: para dar uma ideia de que este livro é diferente dos meus anteriores, não há economistas (tinha que dar uma folga aos colegas!) nem jornalistas econômicos no material de apoio: tive a honra do prefácio ser escrito pelo Gabeira e a orelha pelo meu amigo Marcelo Madureira.
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