Aumento da importacao? Tome protecionismo...
Diplomacia e Relações Internacionais

Aumento da importacao? Tome protecionismo...


A despeito do que diz o ministro, as medidas para "aliviar" o setor vão passar muito mais pela contenção das importações do que pela diminuição dos custos embutidos na produção nacional.
As razões são muito simples: 
1) O governo é drogado em impostos, alimentado por impostos, não vive sem impostos, e sempre quer mais; não existe hipótese de que o governo venha a renunciar a impostos, e se ele o fizer setorialmente, vai certamente buscar compensação em outros mecanismos, que vão penalizar, como sempre acontece, o conjunto da sociedade;
2) Não se pode, constitucionalmente, tratar pessoas, empresas, setores desigualmente, ou seja, de maneira discriminatória. O governo pode até fazer isso, mas o governo é um fora da lei, um contraventor viciado, um violador da Constituição, das leis, de suas próprias regras.
Sabem quando isso vai acontecer?
Em algum momento do futuro distante, talvez em outra galáxia, mas não no Brasil...
Paulo Roberto de Almeida 



Correio Braziliense Online
Mantega diz que governo adotará medidas para conter crise no setor têxtil
Agência Brasil, 
25/11/2011
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (25) que o governo vai anunciar medidas para impedir a crise no setor têxtil até o final do ano. Ele não antecipou quais serão as medidas, mas disse que servirão para baratear o custo do setor. A única garantia dada pelo ministro é de que as medidas para a indústria têxtil não vão prejudicar o consumidor. A declaração foi dada nesta tarde em São Paulo, após se reunir com representantes do setor têxtil e de confecções.

“A situação se agravou. Quando se começa a ter muita importação aí se acende o sinal vermelho. A luz vermelha acendeu e esse é o momento em que vamos tomar medidas para impedir que isso continue acontecendo. Antecipo que não serão as mesmas (medidas) do setor automobilístico porque é um setor que tem características diferentes. Mas vamos preparar medidas em todos os aspectos e que vão baratear e aumentar a competitividade do setor”, disse o ministro.

Mantega disse que o governo já tomou medidas para beneficiar o setor, como o aumento do capital de giro e a redução na folha de pagamento, mas, admitiu, que as medidas “ainda não são satisfatórias para o setor”.

Para o ministro, a importação de têxteis cresceu muito. “O que me deixou preocupado é ver que, de janeiro a outubro deste ano, todo o aumento do consumo foi praticamente atingido por importações. A produção brasileira retroagiu. O consumo subiu 14% e o setor caiu 16%. A importação tomou conta do setor”.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Aguinaldo Diniz Filho, o setor é grande empregados. “Somos um setor que investe e geramos 1,8 milhão de empregos diretos, com praticamente 8 milhões de empregos na nossa cadeia como um todo. Mas estamos numa contingência de mercado dura, com importação muito grande”, acrescentou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). Segundo ele, é preciso trabalhar para “que o consumo seja no Brasil”, aproveitando o mercado interno”.



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