Ouvindo promessas e mais promessas do governo brasileiro, os calçadistas gaúchos apostaram na liberação dos 700 mil pares de calçados que iriam animar o comércio argentino durante o Natal.
. O ministro Fernando Pimentel foi a Buenos Aires em companhia do assessor presidencial Marco Aurélio Top Top Garcia, conversaram com autoridades do governo e receberam a promessa de liberação.
. Tudo em vão.
. As exportações não saíram e os fabricantes vão amargar prejuízos calculados em US$ 13 milhões.
. Leia a nota de hoje da Abicalçados:
“Em termos práticos esta sexta-feira será o último dia útil do ano. E os embarques de calçados brasileiros para a Argentina continuam bloqueados, sem qualquer expectativa se e quando poderão ser processados.
Frustração é o sentimento de todos quantos nos empenhamos na solução desta questão ao longo dos últimos quatro meses, em defesa da indústria e dos trabalhadores que já sofrem os efeitos da situação.
Frustração porque todos os esforços das entidades, das empresas e dos trabalhadores resultaram sem qualquer efeito prático. Inobstante os contatos com a Presidente da República e com vários Ministros de Estado, não se logrou demover as autoridades argentinas do desleal e ilegal bloqueio dos embarques legitimamente contratados com importadores argentinos.Agora é amargar as perdas: os 700 mil pares que deixamos de embarcar para o Dia de las Madres, os outros 700 mil pares que seriam negociados para o Natal, mais pelo menos outros 700 mil que estariam em produção neste mês de dezembro e janeiro para a temporada de outono-inverno. E, o maior de todos os prejuízos: o dano causado à nossa credibilidade perante os importadores, pela nossa incapacidade de assegurar a efetiva entrega do produto na época contratada.”
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Intercâmbio comercial Brasil-Argentina cai 24% em abrilARIEL PALACIOS, CORRESPONDENTE - Agencia EstadoO Estado de São Paulo, 6/05/2014 BUENOS AIRES - Em abril, pelo sétimo mês consecutivo, o intercâmbio comercial entre o Brasil e a Argentina...
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As mesmas cenas se repetem praticamente desde 2003, e não se sabe de uma reação brasileira consistente, a não ser algumas demonstrações de "machismo" comercial no começo deste governo, apenas para constar. Depois tudo voltou ao normal, ou seja,...
Pouca coisa, quase nada... Barreiras argentinas custam US$ 1 bi ao País Raquel Landim O Estado de S. Paulo, 28 de julho de 2011 Estudo da Fiesp calculou o prejuízo com licenças não automáticas de importação adotadas pelo país vizinho a 343 produtos...