O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta sexta-feira (20) na qual informou que acompanha a situação na Venezuela com “grande preocupação”. Nesta quinta (19), o prefeito de Caracas, Antônio Ledezma, foi preso acusado pelo governo de Nicolás Maduro de tentativa de golpe de Estado e de agir em parceria com os Estados Unidos.
Em nota, o Itamaraty afirmou que incentiva os “atores envolvidos” a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia no país vizinho. Ledezma faz oposição a Maduro.
“O Governo brasileiro acompanha com grande preocupação a evolução da situação na Venezuela e insta todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia”, informou o ministério.
Ainda na nota, o governo brasileiro disse reiterar o compromisso em contribuir, “sempre que solicitado”, para a retomada do diálogo político amplo e construtivo na Venezuela.
“Nesse sentido, saúda o anúncio do Secretário-Geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) sobre a preparação de visita à Venezuela da Comissão de Chanceleres da Unasul formada pelos Ministros de Relações Exteriores de Brasil, Colômbia e Equador”, diz a nota do Itamaraty.
Questão 'interna'
Na manhã desta sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff participou de cerimônia de recebimento de credenciais de embaixadores de cinco países e afirmou que prisão do prefeito de Caracas é “questão interna” da Venezuela.
Entre os diplomatas que entregaram o documento, estava a representante venezuelana no Brasil, Maria Lourdes Urbaneja Durant. O recebimento das credenciais dos embaixadores pelo presidente da República é uma formalidade que marca oficialmente o começo das atividades dos diplomatas.
Após a cerimônia, Dilma foi questionada sobre se houve algum tipo de “constrangimento” entre ela e a embaixadora, em razão da prisão de Ledezma. Na resposta, a presidente foi enfática ao dizer que não houve constrangimento.
“Eu não posso receber um embaixador baseada nas questões internas do país. Eu recebo os embaixadores baseada nas relações que eles estabelecem com o Brasil. Então, o nosso foco é, fundamentalmente, essas relações”, argumentou Dilma.
Em nota, o Itamaraty afirmou que incentiva os “atores envolvidos” a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia no país vizinho. Ledezma faz oposição a Maduro.
“O Governo brasileiro acompanha com grande preocupação a evolução da situação na Venezuela e insta todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia”, informou o ministério.
Ainda na nota, o governo brasileiro disse reiterar o compromisso em contribuir, “sempre que solicitado”, para a retomada do diálogo político amplo e construtivo na Venezuela.
“Nesse sentido, saúda o anúncio do Secretário-Geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) sobre a preparação de visita à Venezuela da Comissão de Chanceleres da Unasul formada pelos Ministros de Relações Exteriores de Brasil, Colômbia e Equador”, diz a nota do Itamaraty.
Questão 'interna'
Na manhã desta sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff participou de cerimônia de recebimento de credenciais de embaixadores de cinco países e afirmou que prisão do prefeito de Caracas é “questão interna” da Venezuela.
Entre os diplomatas que entregaram o documento, estava a representante venezuelana no Brasil, Maria Lourdes Urbaneja Durant. O recebimento das credenciais dos embaixadores pelo presidente da República é uma formalidade que marca oficialmente o começo das atividades dos diplomatas.
Após a cerimônia, Dilma foi questionada sobre se houve algum tipo de “constrangimento” entre ela e a embaixadora, em razão da prisão de Ledezma. Na resposta, a presidente foi enfática ao dizer que não houve constrangimento.
“Eu não posso receber um embaixador baseada nas questões internas do país. Eu recebo os embaixadores baseada nas relações que eles estabelecem com o Brasil. Então, o nosso foco é, fundamentalmente, essas relações”, argumentou Dilma.