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Ministro do Supremo acredita que presidentes tiveram conhecimento do mensalão e petrolão
fonte: Sérgio Lima/Folhapress
Em entrevista à Jovem Pan nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse não ser "ingênuo" para acreditar que os presidentes Lula e Dilma não tivessem conhecimento da corrupção ocorrida durante o mensalão e os desvios na Petrobras apurados pela Operação Lava Jato, conhecidos como petrolão.
"Eu não posso imaginar que alguém que seja a um só tempo chefe de Estado, representando o Brasil internacionalmente, e chefe de governo, não tenha conhecimento do que está ocorrendo no cenário, mesmo porque conta com o serviço de informações e é uma pessoa que evidentemente tem o domínio dos fatos que dizem respeito à administração pública", respondeu Mello quando questionado por Marco Antono Villa sobre o conhecimento dos presidentes da República a respeito dos escândalos citados.
O ministro do STF ressaltou, no entanto, que afirma isso "sem presumir também o excepcional", ou seja, sem supor culpabilidade em algo sem provas. E continua: "Mas observada a ordem natural das coisas, é um descalabro, é algo que subestima realmente a inteligência alheia dizer que simplesmente não houve o conhecimento do poder central quanto a esses fatos em geral; quer os fatos que dizem respeito à ação penal 470, conhecida do povo como mensalão, quer agora esse episódio (do petrolão) que suplanta em muito os parâmetros da ação penal 470".
Para Marco Aurélio, o que tem sido revelado de desvios na Petrobras "é algo que deixa todos atônitos". "Agora, que tudo venha à tona realmente e procuremos uma correção de rumos para deixarmos um Brasil melhor para as futuras gerações", pede Mello.
"Eu não posso imaginar que alguém que seja a um só tempo chefe de Estado, representando o Brasil internacionalmente, e chefe de governo, não tenha conhecimento do que está ocorrendo no cenário, mesmo porque conta com o serviço de informações e é uma pessoa que evidentemente tem o domínio dos fatos que dizem respeito à administração pública", respondeu Mello quando questionado por Marco Antono Villa sobre o conhecimento dos presidentes da República a respeito dos escândalos citados.
O ministro do STF ressaltou, no entanto, que afirma isso "sem presumir também o excepcional", ou seja, sem supor culpabilidade em algo sem provas. E continua: "Mas observada a ordem natural das coisas, é um descalabro, é algo que subestima realmente a inteligência alheia dizer que simplesmente não houve o conhecimento do poder central quanto a esses fatos em geral; quer os fatos que dizem respeito à ação penal 470, conhecida do povo como mensalão, quer agora esse episódio (do petrolão) que suplanta em muito os parâmetros da ação penal 470".
Para Marco Aurélio, o que tem sido revelado de desvios na Petrobras "é algo que deixa todos atônitos". "Agora, que tudo venha à tona realmente e procuremos uma correção de rumos para deixarmos um Brasil melhor para as futuras gerações", pede Mello.