Diplomacia e Relações Internacionais
Republica Engordativa do Brasil: a obesidade sufocante do Executivo
Todo mundo já viu fotos daqueles gordos americanos, que não cabem mais nas roupas, mas que saem dos McDonalds carregando "supersizeme" Biggest Macs ever, giant fries e baldes de Coca-Cola, o que eles também arrastam para dentro dos cinemas, acompanhados de sacos gigantes de pipocas amanteigadas, daquelas bem engordativas.
O brasileiro ainda não chegou nessa etapa da vida, mas a julgar pels baldes de refrigerantes e barris de pipoca que eles também se acostumaram a levar para as sessões de cinema -- o que me fez desistir de ir ver filmes nessas salas fedendo a manteiga de pipoca -- acho que eles devem chegar lá dentro de pouco tempo.
Mas tem outro personagem que já chegou lá desde algum tempo, e ele se chama Estado brasileiro, submetido a um regime de engorda pelo inesquecível presidente Lula, que como nunca antes neste país, empanturrou o ogro famélico do Executivo com pelos menos vinte ministérios inúteis e algumas dezenas de novas estatais.
Parece que continua, pois sua sucessora prometeu criar mais dois ministérios, com o que chegamos a 40 e tantas inutilidades administrativas. Eu aposto que pelo menos metade desses "ministérios" -- que obviamente não merecem esse nome -- são perfeitamente inúteis, e seus titulares perfeitos incompetentes. O Executivo brasileiro ainda vai morrer sufocado em sua gordura (o que eu realmente desejo, se me perdoam a perversidade mórbida...).
Eu começaria eliminando todos eles e voltando ao número original de ministérios, como aliás já anunciei num pronunciamento para a "presidenta" (argh!), neste post:
“Brasileiras e brasileiros: quero falar diretamente a vocês... (o primeiro Estado da Nação da nova presidente)”Mas vejam esta matéria de jornal, abaixo, para constatar a quantas anda o obesidade aguda do Executivo.
Paulo Roberto de Almeida
Inchaço cria “Esplanada oculta” e gasto de R$ 100 milhões por ano para UniãoLeandro Colon
Estadão Online, 12/03/2011
Para acomodar estruturas administrativas de novos ministérios e um volume crescente de servidores, governo federal paga aluguéis exorbitantes.
Em meio às dificuldades do governo da presidente Dilma Rousseff em passar a faca nas despesas de custeio, Brasília é hoje vitrine de um fenômeno de gastança descontrolada: as dezenas de imóveis alugados fora da Esplanada dos Ministérios para acomodar o inchaço da máquina administrativa. Levantamento do Estado mostra que prédios e salas, só do primeiro escalão do Poder Executivo, pagam pelo menos R$ 9 milhões mensais de aluguel. A chamada “Esplanada oculta” custa, no mínimo, R$ 100 milhões por ano, dinheiro suficiente para construir cerca de 2.700 casas do programa Minha Casa, Minha Vida.
O inchaço ministerial começou no primeiro mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Ele recebeu 26 ministérios do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), mas entregou 37 à presidente Dilma - que pretende criar mais dois: o da Micro e Pequena Empresa e o da Infraestrutura Aeronáutica.
Na acomodação das novas pastas e ampliação das antigas, o governo “coloniza” prédios fora da Esplanada desenhada por Lúcio Costa e costuma dispensar licitação para escolher os imóveis a alugar. A suntuosidade e o custo do aluguel dos prédios muitas vezes é inversamente proporcional à relevância política e econômica do ministério.
O caso mais evidente desse descompasso é o Ministério da Pesca e Aquicultura. A pasta da ministra Ideli Salvatti (PT) gasta R$ 575 mil por mês, num contrato de R$ 7 milhões por ano. Esse é o aluguel de um prédio espelhado de 14 andares, onde 374 servidores estão lotados. A ministra e 67 assessores nem ficam lá - dão expediente num prédio da Esplanada. Nos oito anos dos dois mandatos de Lula, os recursos da Pesca aumentaram mais de 70 vezes, de R$ 11 milhões para R$ 803 milhões, mas a produção nacional de pescado continuou em 990 mil toneladas.
loading...
-
Estado Brasileiro: Ogro Famelico, Obeso, Ineficiente...
Trecho de uma matéria recente sobre o inchaço da máquina pública brasileira. Alguns acham normal abrir uma estatal ou um novo ministério, a um custo de vários milhões de reais adicionais. Esses provavelmente não sabem quanto custa, de tempo, emprego...
-
Governo Federal Fica Grande Demais Para Caber Em Brasilia: Se Estende A Goias...
Estou brincando, claro, mas quase toco na verdade. O governo federal (e, junto com ele, possivelmente todos os governos estaduais, municipais, de clubes, de associações, de condomínios, etc.) está crescendo demasiado, acima de sua já enorme...
-
Que Tal O Fim Da Estabilidade Para O Funcionalismo?
Acho que o término de alguns privilégios ajudaria a conter o entusiasmo dessa malta por greves que são férias remuneradas. Quando isso vai acabar no Brasil? Em algum momento do século XXII, talvez... Paulo Roberto de Almeida ...
-
Une Do Pcdob: Melhor Que Trafico De Drogas...
UNE recebe R$ 30 milhões, mas nova sede no Rio não sai do papelLuciana Nunes Leal e Bruno BoghossianEstadão Online, 3/11/2011 Comandada por dirigentes ligados ao PC do B desde que voltou à atividade formal, em 1979, a União Nacional dos Estudantes...
-
Governo Obeso (bota Obesidade Nisso...)
O governo está precisando de um Programa Fome Zero, literalmente. Ou seja, um regime radical de emagrecimento e reposicionamento (como diriam os consultores de organização e métodos, e até de marketing) que o levasse dos 40 e tantos ministérios,...
Diplomacia e Relações Internacionais