Qual o esporte favorito do governo?
Diplomacia e Relações Internacionais

Qual o esporte favorito do governo?


Você não sabe? Não sabia, nunca soube?
Mas é tão simples: arrecadar impostos...
De preferência, todos os dias, todas as noites, todas as horas, minutos, segundos, de preferência sempre, antes, durante e depois.
O governo é obsessivo, aliás criminoso, serial killer, bandido de alta periculosidade, precisa ser detido, amarrado, amordaçado, do contrário pode fazer muito mal aos cidadãos inocentes, como eu e você.
Ele é fascista, não se preocupa com o sofrimento dos cidadãos, até dos mais pobres, não está nem aí para os problemas enormes que traz para os empresários, impedindo-os de serem competitivos, empurrando seus negócios à falência, arrancando cada vez mais dinheiro dos contribuintes, enfim, prejudicando a todos e a cada um, apenas para ajudar uns poucos: os políticos, marajás do serviço público (em primeiro lugar, magistrados, togados ou não), alguns amigos da corte, bandidos disfarçados de ongueiros, enfim, os suspeitos de sempre.
Eu até acho que este articulista foi moderado demais.
Ele devia simplesmente apontar o lado criminoso da atividade arrecadatória do Estado...
O Brasil ainda vai ser assassinado pelo seu Estado.
Paulo Roberto de Almeida 
Recordes de impostos em 2011
PortoGente, 03 de Janeiro de 2012 - 20h09

Reginaldo Gonçalves *

A arrecadação tributária tem demonstrado que, cada vez mais, a política governamental é fazer com que o financiamento da dívida pública seja arcado com aumento da tributação e sua arrecadação. Com a crise internacional, o Brasil manteve a empregabilidade em alta e um pequeno crescimento do seu PIB (Produto Interno Bruto), mesmo na dependência das exportações e importações para outros países.
A primeira surpresa é o aumento da tabela do Imposto de Renda, cujo reajuste foi de 4,5% no ano, o que não aconteceu com a inflação, que atingiu 6,5%. Com o ajuste abaixo da inflação, o contribuinte passa a ter um ganho real fictício se sua remuneração foi majorada. A segunda é com relação aos estímulos para as empresas que estavam na informalidade passarem à formalidade, inclusive beneficiando as que estariam fora do SIMPLES por não honrarem com os pagamentos dos tributos, permitindo que continuem na formalidade, mas com débitos parcelados.
A terceira novidade foi os governos estaduais irem na contramão da queda dos impostos, principalmente aqueles beneficiados pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O governo de São Paulo, por exemplo, está majorando o IVA (Índice de Valor Adicionado), que é aplicado indiretamente nos impostos devidos pelo consumidor, mas sobre aqueles que intermediam a operação, ou seja, o comércio em geral. Com a majoração, o consumidor final pagará mais impostos e, certamente, aumentará a arrecadação. Em São Paulo, a medida atingirá todos os segmentos hoje obrigados a recolher os impostos por substituição tributária e deverá finalizar os reajustes até o final de julho de 2012.
Em virtude dessas situações, dificilmente haverá uma redução do impacto tributário e, provavelmente, teremos mais problemas na produção com aumento de preços. Se o Governo Federal não tomar cuidado – redução do consumo impactando na empregabilidade e na evolução do PIB em 2012 –, as previsões podem ser nada otimistas.
* Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina



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