Este blog é implacável: registra, como é sua vocação, tudo o que é importante em termos de políticas públicas, e por vezes até o que é desimportante, mas que reflete, como diríamos, o Zeitgeist, o espírito do tempo. Eu não havia falado em posse porque não estava em posse de todas as minhas faculdades: estava de recesso, viajando e fazendo coisas melhores (lendo Isaiah Berlin, por exemplo) do que acompanhando acontecimentos prosaicos. Mas, para não dizer que não acompanhei tão importante acontecimento na agenda nacional e internacional deste nosso país, vai aqui uma simples colagem, deste novo instrumento temerário e não temeroso da imprensa online, O Antagonista, cujo nome já me agradou, ainda que eu preferisse O Contrarianista. A postagem é do próprio dia 1/01/2015, e é muito maldosa, como parece que vai ser esse pasquim contrarianista/antagonista. Mas é o que encontrei como resumo:
O mundo segundo Dilma: de Guiné-Bissau a Guiné Equatorial.
Mundo A imprensa estrangeira, até agora, ignorou a posse de Dilma Rousseff. New York Times, Washington Post, La Repubblica, Corriere della Sera, Le Monde, The Guardian, Financial Times: silêncio constrangedor. Os únicos chefes de Estado que vieram a Brasília para prestigiar a presidente, excluindo os latino-americanos, foram os de Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Gana. O Brasil sempre contou pouco, agora conta menos ainda.
@GabrielMorenoTT Das emissoras latino-americanas, apenas a TV estatal venezuelana está cobrindo a posse da madame https://twitter.com/VTVcanal8/status/5507037317473...
Thales Guiné Bissau é considerado um "estado falido" e a Guiné Equatorial é uma das piores ditaduras da África.
Hélcia Freire O New York Times noticiou, sim, a posse. Foi generoso: descreveu a economia brasileira como "moribunda".
Acrescento (PRA): no dia 2/01/2015, The Wall Street Journal, esse legítimo representante dos especuladores da rua do mesmo nome, dos loiros de olhos azuis que andam fazendo tsunami só para acabar com a pujança da economia brasileira, dava esta manchete: Brazil Leader Starts Term on Shaky Ground (matéria assinada de Brasília por Paulo Trevisani e Jeffrey T. Lewis) Confesso que não tive paciência de ler pois já conheço os shaky grounds da economia brasileira muito bem, e sei que os jornalistas mal conhecem toda a história de roubalheiras que caracteriza o quadro atual do Brasil. Paulo Roberto de Almeida
- Perdao De Dividas: La' Fora Pode; Dentro, Nem Pensar...
Da coluna do jornalista Carlos Brickmann, em 28/05/2013: Bons, lá fora O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a dívida dos Estados brasileiros com a União não será renegociada. Não há possibilidade sequer de redução de juros. Em compensação,...
- O Voo Da Asa E O Crepusculo Dos Deuses...
Notícias de certa cúpula: Dos 54 países africanos, 20 chefes de Estado confirmaram presença na cúpula de países da América do Sul e África (ASA), realizada na capital da Guiné Equatorial, presidida pelo ditador Teodoro Obiang, no poder desde...
- O Que Sera' Que Vao Dizer Nos Corredores Da Casa Grande?
Essa é fácil de responder: "-- Mas você viu quem escreveu? Aquele jornalista de direita, que odeia o PT e o governo..." Pois é, gente assim não tem nenhuma credibilidade, só merece o nosso desprezo... E depois, não foi a Economist que criticou......
- Em Boca Fechada, Não Entra...
Ops, não devia ter dito isto, ou se disse, teria de ser em off... Embaixador brasileiro critica condições de vida na Guiné-ConacriDa Redação18/08/2012 13:00"Conacri é uma imensa favela, pior do que as nossas", disse José Fiúza Neto, criticando...
- Relacoes Internacionais (emboladas) Do Brasil: Todo Mundo Junto?
Primeiro a notícia (de alguns dias atrás): Ontem, a presidente Dilma Rousseff recebeu as credenciais dos embaixadores da República da Guiné, Hungria, Fiji, Guiana, Tunísia, Israel, Suécia, Burkina Faso, Sri Lanka, Costa do Marfim, Peru, Síria,...