Pobreza na América Latina: Cepal, Economist
Diplomacia e Relações Internacionais

Pobreza na América Latina: Cepal, Economist


Interessante que são os países mais intensamente voltados ao combate à pobreza, com "governos populares" e políticas econômicas "distributivistas", como os bolivarianos, por exemplo, que concentram o maior número de pobres, o que é realmente estranho e que nos induz a pensar se uma coisa não tem a ver com a outra, mas no sentido inverso. É a existência de uma pobreza endêmica que induz a governos populistas e distributivistas, que por sua vez prometem distribuir melhor a riqueza, mas acabam não fazendo nada certo, provocando inflação, por exemplo, o que deixa os pobres ainda mais pobres.
Agora, não teria por que ter tantos pobres na Venezuela (ainda 30%), um país com uma renda per capita superior à da média regional, e com imensas riquezas, entre elas o petróleo, o que explica, justamente, a renda elevada. Por que existem tantos pobres ainda, na Venezuela, mais de dez anos depois de inaugurado um governo supostamente dedicado à erradicação da pobreza, pelo igualitarismo mais radical que constitui o "socialismo do século XXI"? Bizarro? Curioso? Incompetência? Roubalheira? Expliquem-se, socialistas do século XXI...
Paulo Roberto de Almeida 

Daily chart
Poverty and progress
Dec 20th 2011, 15:45 by The Economist online

Poverty continues to fall in Latin America
THE United Nations Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC) reckons that 31.4% of the region’s population was living below national poverty lines in 2010. This maintains a steady fall from a peak of 48.4% in 1990. Since 1999, most countries have made strides toward reducing poverty. Two things lie behind this progress. The biggest factor is the region’s strong economic performance: Latin America’s GDP expanded by 5.9% in 2010. This strong recovery meant that the 2008 recession in the region caused only a slight blip. Better-targeted social policies also help, especially cash-transfer schemes for the poor. But sustaining this progress will be hard. Extreme poverty, where income does not cover the need for basic food, is stuck at around 13%. (Several governments, including the Brazilian and Colombian, have unveiled initiatives aimed at the poorest.) Further falls in poverty and inequality will require greater efforts to raise productivity, to improve education and to shrink the informal economy.



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