Duas novas ações judiciais foram protocoladas contra a Petrobras na Justiça americana. Ambas pedem o ressarcimento de prejuízos por investimentos em ADRs (recibo de ações na Bolsa de Nova York) e em títulos de dívida da companhia brasileira, negociados entre maio de 2010 e janeiro de 2014. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um dos processos é movido pela gestora de fundos Skagen, da Noruega, o grupo Danske, com subsidiária na Dinamarca e em Luxemburgo e a gestora Oppehneimer, com sede em Nova York.
Duas das gestoras envolvidas nesse novo processo, Skagen e Danske, participavam de um ação coletiva contra a estatal brasileira, também movida na Corte de Nova York. Elas queriam liderar o processo, mas o juiz do caso, Jed Rakoff, apontou outro grupo, o fundo de pensão de professores e pesquisadores do USS, do Reino Unido, como investidor líder. Após a decisão, segundo Bailer Nicholas, um dos advogados do grupo que reúne Skagen, Danske e Oppenheimer, eles decidiram sair e "dar início a um processo próprio".
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Além da Petrobras, o novo processo tem como réus os bancos responsáveis por distribuir títulos da dívida da companhia no mercado americano, como Citigroup, JP Morgan, HSBC, Banco do Brasil, entre outros. A segunda nova ação foi protocolada em nome do fundo do grupo Dimensional.
(Da redação)