Petrobras: problemas de gestao, perdas bilionarias? Nao! Excelentes negocios...
Diplomacia e Relações Internacionais

Petrobras: problemas de gestao, perdas bilionarias? Nao! Excelentes negocios...


Todo negócio tem pelo menos dois lados: o de quem vende e o de quem compra. Talvez até três: o de quem lucra na sombra, sem ter um papel explícito no intercâmbio, mas com objetivos muito precisos.
Até agora só tenho ouvido comentários, de jornalistas, de políticos, de economistas, sobre os "maus negócios" da Petrobras. Tem até uma ou duas CPIs que vão examinar esses "negócios" para determinar as razões de certos "problemas de gestão".
Acho esse pessoal ingênuo, ou então quer enganar a si próprio.
Os negócios foram excelentes, acima de quaisquer expectativas.
Os companheiros conseguiram assegurar o que um distraído chamou de "independência financeira".
Além e acima de qualquer continha ordinária de prefeitura de interior, dessas de ficar roubando nos transportes, no recolhimento de lixo, na merenda das crianças.
É preciso pensar grande minha gente: o partido agora está em outro patamar...
Quem é que não consegue ver isso?
Paulo Roberto de Almeida 
Refinaria da Petrobras no Maranhão: mais um monumento ao desperdício.
Editorial do jornal O Globo, 13/04/2014

A Petrobras se converte em copioso manancial de exemplos escabrosos de como não se pode administrar uma empresa pública. Ou qualquer outra, por suposto. A escandalosa aquisição da refinaria de Pasadena, Texas, a um grupo belga, por um preço final estratosférico (US$ 1,2 bilhão), já teve importante função pedagógica por alertar sobre o que pode acontecer quando cargos-chave em uma empresa da importância da Petrobras fazem parte do jogo fisiológico do aparelhamento, por motivos político-ideológicos, pessoais ou ambos.

E não foi apenas Pasadena o único mau negócio fechado pela estatal no longo período em que a empresa esteve sob controle de uma falange sindical do lulopetismo. Também é considerada estranha a compra de uma refinaria no Japão (Nansei, em Okinawa), além dos superfaturamentos visíveis, detectados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em pelo menos dois canteiros de obras — da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e da Comperj, novo polo petroquímico do Rio de Janeiro.

Na edição de domingo, O GLOBO trouxe mais uma história nada edificante, a do projeto da Refinaria Premium I, prevista para Bacabeira, próximo a São Luís, Maranhão. A pedra fundamental da refinaria foi lançada em 2010, com grande alarido, na presença do então presidente Lula, sua candidata à sucessão Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, e ilustres representantes do clã Sarney: o próprio senador José Sarney (PMDB-AP), a filha e governadora Roseana e o discípulo Edison Lobão, ministro das Minas e Energia.

Anos depois, não há uma estaca fincada no local, “apenas” uma despesa de R$ 1 bilhão (!) jogada no caixa da estatal, a título de projetos, transporte, estudos ambientais, terraplenagem e treinamentos. Mais este escândalo tem, também, seu lado pedagógico: alertar sobre o risco de se subordinar investimentos públicos a objetivos políticos. Cabe lembrar a lapidar entrevista que o ainda presidente Lula concedeu ao jornal “Valor Econômico”, em 2009, em que se vangloriou de ter forçado a Petrobras a incluir nos planos a refinaria maranhense e mais outra, a Premium II, no Ceará.

Foram parte do projeto político-eleitoral do lulopetismo, para consolidar a longa e estreita aliança com os Sarney e manter na zona de influência do PT os Gomes (o governador Cid e o ex-ministro Ciro). Na hora de ajustar as contas, a Petrobras jogou para um futuro impreciso as refinarias, numa decisão correta. Mas ficou com pelo menos a conta de R$ 1 bilhão da Premium I.

Lula também tentou empurrar para a Vale siderúrgicas no Norte. Não conseguiu, pois, mesmo com toda a influência do Estado na empresa, ela tem controle privado. A saga desses projetos, contabilizada em bilhões de reais de perdas, serve como indiscutível prova da sobrecarga que representa para o contribuinte quando governos agem de forma voluntariosa, sem maiores cuidados técnicos. A atual crise no setor elétrico é outro exemplo.



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