Diplomacia e Relações Internacionais
Petrobras: e se o Comite Especial recomendar a substituicao de toda a
diretoria e do Conselho?
Recebi o comunicado abaixo da seção de relacionamento com os investidores da Petrobras. (Eu nunca fui maluco para ser investidor dessa estatal ocupada e dilapidada pelos sanguessugas companheiros, mas me inscrevi mesmo não sendo para justamente receber comunicados singelos, vários mentirosos, como esse.)
O fato é o seguinte: toda a diretoria, repito TODA, foi conivente, omissa, incompetente, relapsa e carneira, submissa aos mafiosos da quadrilha que assaltou a companhia deliberadamente. E todo o Conselho foi inepto, ausente, irresponsável, desde o início da gestão companheira, alguns deles, não todos, até coniventes com os crimes cometidos.
Todos eles deveriam ser sumariamente demitidos, irpmediatamente.
A Petrobras, que está tecnicamente falida, deveria ser privatizada, para que os novos proprietários, privados, tentem soergue-la, para fazer aquilo que ela deveria fazer, sempre: não servir ao Brasil, muito menos ao governo, simplesmente faendo aquilo que toda empresa privada deve fazer: dar lucros aos seus proprietários e acionistas. Isso num ambiente totalmente aberto, desestatizado, desmonopolizado, integralmente concorrencial.
Paulo Roberto de Almeida
Petrobras: Constituição de Comitê Especial
Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2014 – Petróleo Brasileiro S.A. – A Petrobras informa que o Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada hoje, a criação de um Comitê Especial que atuará como interlocutor (“Reporting line”) das investigações internas independentes conduzidas pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher.
O Comitê Especial atuará de forma independente e terá linha de reporte direta ao Conselho de Administração. Dentre suas atribuições e responsabilidades destacam-se: (i) aprovar o Plano de Investigação; (ii) receber e analisar as informações encaminhadas pelos escritórios; (iii) assegurar que a investigação mantenha a independência, zelando para que esta não seja impedida ou obstruída; (iv) analisar, aprovar e viabilizar a implementação de recomendações feitas pelos escritórios; (v) comunicar e/ou autorizar os escritórios a se comunicarem com autoridades competentes, inclusive reguladoras, no que toca ao status da investigação, seus achados, bem como ações tomadas pela Companhia; (vi) elaborar relatório final referente aos achados da investigação, bem como sobre as recomendações do Comitê em relação às politicas internas e procedimentos relativos à investigação.
O Comitê Especial será composto por 3 membros: duas pessoas externas à Companhia, independentes, uma brasileira e outra estrangeira, com notório conhecimento técnico; e o Diretor de Governança, Risco e Conformidade.
Para membro brasileiro foi escolhida a Ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal Dra. Ellen Gracie Northfleet e para membro estrangeiro o Dr. Andreas Pohlmann, Chief Compliance Officer da Siemens AG de 2007 a 2010.
Para agilizar as investigações, o Comitê Especial iniciará suas atividades com a atuação dos dois membros independentes. O Diretor de Governança, Risco e Conformidade passará a integrar o Comitê Especial tão logo seja nomeado.
A Dra. Ellen Gracie Northfleet é Ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal, o qual presidiu no biênio 2006-2008, juntamente com o Conselho Nacional de Justiça ao qual, dentre outras atribuições, compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, zelar pela observância dos princípios da Administração Pública e pela legalidade dos atos administrativos praticados pelos membros do Poder Judiciário. A Ministra aposentada é reconhecida dentro e fora do Brasil por ser grande jurista com vasta experiência na análise de questões jurídicas complexas.
O Dr. Andreas Pohlmann é formado em Direito pela Universidade Goethe em Frankfurt e possui Doutorado pela Universidade Tuebingen. De 2007 a 2010 foi Chief Compliance Officer da Siemens AG e, subsequentemente, até novembro de 2011, membro do Conselho da Ferrostaal AG, onde foi responsável por Compliance e Administração. Além de sua participação na Pohlmann & Company, ele foi Chief Compliance Officer e membro do Comitê Executivo da SNC-Lavalin Group Inc. em Montreal, Canadá, de 2013 a 2014.
Atenciosamente,
Relacionamento com Investidores.
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