Diplomacia e Relações Internacionais
O Brasil no centro do mundo: uma nacao indispensavel (e como)
Sem o Brasil, como fariam as demais nações do mundo para importar jogadores de futebol?
E modelos de desfile? E travestis?
Nós somos indispensáveis em certas coisas, mas não em todas.
Em bossa-nova, certamente, que toca em todos os shoppings do mundo, ou em imagens da selva bruta, ou de favelas. Certas coisas frutificam melhor aqui...
Não tenho certeza de que não se pode fazer reforma da ONU sem o Brasil: e se for feita, o que faz o Brasil? Ordena uma invasão da sede da ONU?
Nenhum país é o centro do mundo, exceto aqueles, ou aquele, que estão efetivamente no centro do mundo. Todo o resto do mundo é ROW, ou exatamente rest of the world...
Mudando de assunto: eu também sou a favor de uma solução pacífica, sempre.
Mas, pergunto: e quando uma das partes não gosta de pacifismo e se empenha em massacrar alegremente os adversários políticos?
Vamos ficar clamando por uma solução pacífica e depois simplesmente ajudar a enterrar os mortos?
Certas posições me surpreendem, não sei se por ingenuidade, cegueira ou outras coisas... (vocês preencham as reticências, pois eu já perdi a vontade...).
Paulo Roberto de Almeida
Dilma diz que não é concebível reforma do CS da ONU sem BrasilReuters, 22/03/2011
BRASÍLIA (Reuters) – A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira não ser concebível uma reforma do Conselho de Segurança da ONU que não inclua o Brasil como membro permanente do órgão.
“Não é concebível uma ONU reformada sem o Brasil. Nós não temos a menor dúvida quanto a isso”, disse Dilma a jornalistas em Manaus após o lançamento de programa para prevenção e tratamento do câncer de mama e do colo de útero.
A obtenção de um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) é um dos principais objetivos da política externa brasileira. A reforma do órgão e a inclusão do Brasil foi, inclusive, um dos temas tratados por Dilma com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante a visita dele a Brasília no sábado.
Brasil e outros países, como Índia e Alemanha, defendem uma reforma do Conselho que permita a ampliação dos membros permanentes. Atualmente, são integrantes fixos Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China.
Ao contrário do que fizera com a Índia durante viagem a Nova Délhi em novembro, Obama não apoiou explicitamente as aspirações brasileiras na ONU.
Segundo Dilma, “não existirá um Conselho da ONU reformado” sem a presença de alguns países, como Índia e Brasil, “países expressivos… que hoje são consideradas grandes forças”.
Dilma também defendeu um cessar-fogo na Líbia, onde forças internacionais iniciaram no sábado ataques para conter o avanço das tropas do líder Muammar Gaddafi, que há mais de um mês enfrenta rebeldes que exigem sua saída.
“Nós somos a favor de uma solução pacífica”, disse ela.
Na véspera, o governo brasileiro já havia se posicionado a favor de um “cessar-fogo efetivo” no país do norte da África.
Na semana passada, o Brasil se absteve na votação da ONU que criou uma zona de exclusão aérea na Líbia.
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