Ideologia verde: apocalipticos e desintegrados - Joao Luiz Mauad
Diplomacia e Relações Internacionais

Ideologia verde: apocalipticos e desintegrados - Joao Luiz Mauad


Não existe coisa mais esquizofrênica do que um neomaltusiano, como são todos, com pequenas variações, os ecologistas empedernidos, que vivem nos ameaçando das piores catástrofes se não nos redimirmos e aderirmos às suas crenças totalmente desprovidas de fundamentos científicos. 
Um artigo bem fundamentado deve colocar um pouco de água fria na fervura desses malucos...
Paulo Roberto de Almeida 



Ideologia Verde: esquerdismo e radicalismo que geram atraso e pobreza
João Luiz Mauad, administrador de empresas
O Globo, 5/06/2012

Com a aproximação da Conferência Rio+20, as declarações apocalípticas dão o tom do debate. Gilberto Carvalho, por exemplo, declarou que “o mundo se acabaria rapidamente se fosse universalizado o padrão de consumo das elites”.
No mesmo diapasão, o neoconservaciocista Delfim Neto — ninguém menos que um dos idealizadores da escandalosa Transamazônica — foi categórico, em entrevista ao Globo:“Conflitos serão inevitáveis. Não há como o planeta sustentar nove bilhões de pessoas com renda de US$ 20 mil cada”.
Essa gente não tem a menor imaginação. No início do Século XIX, quando a Terra era habitada por apenas 1 bilhão de pessoas, Thomas Malthus previu que a população mundial cresceria em proporções geométricas, enquanto a produção de alimentos e outros recursos cresceria em progressão aritmética.

Pobres ficarão sem esperança de progredir e consumir mais e melhor

Em 1968, quando a população mundial era de 3,5 bilhões, o ecologista Paul Ehrlich escreveu um livro (The Population Bomb) onde previu que, como resultado da superpopulação, centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes.
Num discurso de 1971, previu que “até o ano de 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 70 milhões de famintos.”
De lá para cá, a população mundial dobrou e as previsões alarmistas de Malthus e Ehrlich jamais se concretizaram.
Pelo contrário, graças às novas tecnologias e ao crescimento exponencial da produtividade, o percentual de subnutridosnos países em desenvolvimento, em relação ao total da população, vem apresentando uma firme tendência declinante há quatro décadas, tendo baixado de 33% em 1970 para 16% em 2004.
Com o tempo, o chamado “movimento verde” foi sendo dominado e transformado por ideólogos esquerdistas, preocupados não com a poluição ou com a nossa saúde, mas com a política e o poder.
A partir desse ponto, a doutrinação, o proselitismo e a disseminação do pânico foram tão fortes que as teorias mais bizarras tornaram-se politicamente corretas.
A essência da ideologia verde está na crença de que a humanidade deve minimizar o seu impacto sobre a natureza, custe o que custar.
Vide a gritaria contra a aprovação do novo Código Florestal, uma lei extremamente preservacionista e restritiva à atividade econômica, sem similar no mundo, mas que, mesmo assim, conseguiu desagradar os xiitas.
O que os adeptos desse radicalismo se recusam a enxergar é que nós, seres humanos, só sobrevivemos e prosperamos através da transformação da natureza, sem o quê não satisfazemos as nossas necessidades mínimas. Nosso bem estar está diretamente ligado à nossa capacidade de tornar o ambiente a nossa volta menos agressivo e mais hospitaleiro.
     Graças a Deus, as gerações que nos precederam visaram o  progresso. Elas tiveram orgulho de construir fábricas, abrir estradas, perfurar poços e escavar a terra a procura de novos recursos.

Graças a Deus, as gerações que nos precederam visaram o progresso.

Felizmente, não estavam contaminados pela ideologia verde.

É verdade que tudo isso resultou em alguma poluição e desmatamento. No entanto, mesmo esses indesejáveis efeitos negativos têm sido superadas com bastante êxito pelas nações mais avançadas.
É claro que a solução não está na restrição do consumo, mas no aumento da produtividade e no desenvolvimento tecnológico.
Sem falar que os mais prejudicados, caso esse fanatismo ambientalista prevaleça, serão os mais pobres, caso sejam privados do uso de fontes de energia eficientes e baratas, e da chance de poderem um dia usufruir do padrão de vida dos países ricos.



loading...

- Sobre A Pobreza E A Desigualdade - Joao Luiz Mauad
Sobre Pobreza e DesigualdadePor João Luiz Mauad25 Jan 2015 04:49 AM Todo ano é a mesma ladainha.  Às vésperas do Fórum Econômico de Davos, a ONG Oxfam joga na mídia os seus famosos estudos “provando” que a desigualdade...

- Ecologistas: Os Novos Malthusianos Irresponsaveis...
Sim, além de malthusianos, irresponsáveis, pois o velho Malthus pretendia, supostamente, salvar a humanidade, reduzindo a taxa de natalidade por vias naturais, para melhorar a distribuição. Estava errado, a não contar com o crescimento da produtividade...

- O Fim Dos Ecologistas, Como Os Conhecemos Hoje: Os Novos Malthusianos Continuam Errando
Nada, absolutamente nenhum dos argumentos desse ecologista britânico faz sentido econômico. Os ecologistas são os malthusianos dos nossos dias, ou os profetas do apocalipse, vocês sabem, aqueles gajos meio malucos (ou inteiramente destrambelhados)...

- Neomalthusianismo, Desafio Do Seculo Xxi - Mario Cesar Flores
Malthus versão século 21Mario Cesar Flores, almirante de esquadra (reformado)O Estado de S.Paulo, 29 de dezembro de 2011O fantasma da tese de Malthus - a dissonância entre o aumento da população e o da produção de alimentos - foi exorcizado...

- Populacao Mundial: 7 Bilhoes; Muito?; Pouco?; Suficiente? - José Eustáquio Diniz Alves
COMO ESTABILIZAR A POPULAÇÃO MUNDIAL?Fonte: José Eustáquio Diniz Alves(*), Ecodebate de 26.10.2011 De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o habitante de número 7 bilhões chegará ao mundo no dia 31 de outubro de 2011....



Diplomacia e Relações Internacionais








.