Brasil, sem defesas aereas ate 2018: os companheiros demoraram 10 anos para escolher...
Diplomacia e Relações Internacionais

Brasil, sem defesas aereas ate 2018: os companheiros demoraram 10 anos para escolher...


E ainda escolheram o mais demorado a ficar pronto, não necessariamente o de melhor performance e autonomia, mas o mais barato e incorporando mais tecnologia a ser desenvolvida conjuntamente com os suecos. Em todo, se era para ficar com o mais poderoso, teria que ser com o russo Sukhoi SU-29, ou o americano F18, este de preferência, já que somos clientes de vários outros produtos americanos e se entende que, se o Brasil quiser ter qualquer importância regional ou mundial em questões estratégicas e de defesa, teria de ser em cooperação com os gringos imperialistas e não em oposição a eles, como comanda o atavismo anti-imperialista e o antiamericanismo infantil e doentio dos companheiros. Parece que as preferências dos decisores, até o início de 2013, se inclinavam justamente pelos caças "estado-unidenses", como gostam de dizer os companheiros, processo finalmente gorado por causa do episódio Snowden, o que é sumamente ridículo, pois justamente vai a contrário senso  do que se poderia esperar em matéria de cooperação tecnológica e de sistemas de informação com os "odiados", mas admirados (secretamente) gringos.
Os companheiros, por incompetência, ideologia e outras virtudes inerentes ao seu atraso mental, acabam fazendo tudo errado, e o mais incrível é que o debate nacional é tão pobre sobre essas questões que decisões erradas, sobre vários assuntos, são tomadas, todos os dias, na mais completa indiferença do que sejam os interesses nacionais de longo prazo.
Nunca antes, na história deste país, tivemos gente tão incompetente no comando da nação.
Paulo Roberto de Almeida

Brasil perde hegemonia aérea no continente

Leandro Mazzini
Opinião e Notícia, 12 de janeiro, 2014

Governo brasileiro está tão indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-tucanos que a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos.

A Força Aérea Brasileira tinha prazo de voo no francês Mirage 2000 até dia 31 de dezembro do ano passado. Daí a presidente se apressar no anúncio, tardiamente, para evitar críticas dos militares e uma dor de cabeça com a imprensa.

O governo federal tenta esconder, em vão, a incompetência administrativa na demora da renovação dos aviões de caça. Há mais de 10 anos o processo se arrasta, e não foi com o anúncio da presidente Dilma Rousseff, sobre a compra dos caças suecos Grippen, da SAAB, que o problema acabou. Apenas decolou, literalmente.

Sem peças de reposição e muito obsoletos – com mais de 30 anos – desde então foram para o ferro-velho. Agora são substituídos por caças-tampão, redirecionados das bases aéreas gaúcha e carioca para Brasília. Com os fraquinhos F-5, os céus do Brasil, em especial do Centro-Oeste, ficarão desguarnecidos até 2018, quando começam a aterrissar os novíssimos Grippen.
Ocorre que os aposentados Mirage 2000 eram mais potentes, carregavam armamentos de vários calibres e operavam num raio de ação de 3.500 km, com potencial de ida e volta sem reabastecer. Era um avião de ataque.
Os F-5 são caças de interceptação e têm alcance de menos de um terço dos Mirage. Imagine-se a comparação: enquanto o Mirage chega à fronteira e já interceptou o invasor, o F-5 ainda está em processo de reabastecimento em voo.
Em suma, o governo brasileiro está indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-tucanos. E a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos. Apenas três exemplos de países que possuem os mais potentes caças bombardeios do mundo: o Chile opera com 32 caças F-16 norte-americanos. Os pilotos do Peru defendem seu país com dezenas de caças Mirage 2000P. E a Venezuela, do presidente doidão Nicolas Maduro (ele diz que conversa com o falecido Hugo Chávez em forma de passarinho) possui os mais potentes do mundo, o russo Sukhoi SU 29 – que, aliás, era o sonho dos pilotos brasileiros.
Vai demorar, mas em quatro anos a FAB terá seus modernos caças e, principalmente como deseja, adaptados às condições de operação num país de dimensões continentais, em prol de sua soberania.
Até lá, a maior potência econômica sul-americana sobreviverá na utopia de que os países aliados o são por bondade.



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