"Let's face reality. Greece is bankrupt", afirmou o megainvestidor suíço Mark Faber na semana passada.
Medida desesperada
Ontem, o governo grego emitiu um decreto obrigando governos locais a transferirem todo seu caixa para o Banco Central.
"Órgãos do governo são obrigados a depositar as suas reservas de caixa e transferir seus fundos de depósito a prazo às contas no Banco da Grécia".
Segundo o comunicado, a "norma é devida a necessidades extremamente urgentes e imprevistas".
Prepararam o terreno para a tragédia anunciada.
Infelizmente, o impacto da crise grega sobre os mercados mundiais foi potencializado pelo nível artificial de preços dos ativos de risco, com Bolsas externas em níveis recordes alimentadas pela injeção de estímulos sem precedentes e impressão de dinheiro dos Bancos Centrais.
Neste ponto, o colapso grego é iminente e o risco de contágio e impactos sobre os fluxos de capitais NÃO condizem com o patamar dos ativos de risco, o que torna as economias e os mercados ainda mais sensíveis ao efeito do que está por vir.
E, para a gente, este é apenas o primeiro estágio de um algo muito maior...
Felipe Miranda
Empiricus Research