Diplomacia e Relações Internacionais
A politica externa brasileira da era Lula-Dilma: comentario de leitor do blog
Permito-me transcrever aqui comentários recebidos de um leitor do blog, João, a propósito da
palestra do Min. Patriota na UFABC, realizada recentemente; está no YouTube. Foram 55 minutos falando sobre a "nova" diplomacia brasileira nos últimos 10 anos. (Eu mesmo não tive oportunidade de assistir, o que vou fazer agora.)Paulo Roberto de AlmeidaEm apertada síntese o Ministro divide a atuação da diplomacia brasileira em dois momentos: antes e após o presidente Lula, rotulando esse período, que segundo ele segue firme e forte com a "Presidenta", como Diplomacia Criativa.
O que mais me impressionou na palestra foi o esforço em colocar a diplomacia do período Lula como algo excepcional, incomparável com qualquer outro momento da longa história do Itamaraty. Tudo isso sem levar em consideração a conjuntura política, a história e, principalmente, a economia do período FHC, por exemplo. Posso estar enganado - ainda estou estudando o tema -, mas não foi no período de FHC que a Inglaterra, os EUA, passaram a perceber a importância, a necessidade de um melhor relacionamento com o Brasil? Salvo engano, lembro-me de uma recepção impar promovida pela rainha do Reino Unido para o pres. FHC. Entre outros encontros que marcaram aquele período e a diplomacia brasileira. Seria exagero afirmar que esse período referido representou um marco para a diplomacia brasileira? Não foi neste período que o Brasil voltou ao cenário mundial? Não estou a desmerecer o período Lula neste ponto, tenho que houve avanço. Questiono as premissas postas pelo Ministro, bem como a indiferença a momentos relevantes, e não menos importantes.
Peço desculpa pelo longo texto. Mas vou terminando, destacando, ainda sobre a referida palestra, a afirmativa do Ministro de que a Presidente garante a continuidade da política externa do gov. Lula. Pergunto: e a cooperação com os países da África, que segundo consta da imprensa em geral, somente continua se der lucro? A reclamação do excesso de postos no exterior? A centralização do controle da política externa?? Continuidade?!?
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