A estreiteza moral dos pequenos homens ricos: um colega com odio (mas anonimo, covardemente)
Diplomacia e Relações Internacionais

A estreiteza moral dos pequenos homens ricos: um colega com odio (mas anonimo, covardemente)



Existem pessoas que não encontram motivos para esconder o que pensam, e existem pessoas que se escondem, não por timidez, mas por algum problema de caráter, o que as torna pequenas, se não ridiculamente covardes.
Existem pessoas que gostam do que escrevo, e existem pessoas que me odeiam, independentemente do que escrevo, e por isso aproveitam qualquer motivo para me atacar, anonimamente.
Como eu não tenho nenhum problema em desvendar, publicamente, esse tipo de ataque, vou retirar um comentário desse tipo da sua insignificante posição de nota de rodapé a um dos meus posts -- onde ele já está devidamente registrado, o que deve ter enchido de satisfação o anônimo que me ataca -- e vou promover esse comentário à altura de um post, dando toda a importância que ele merece, no sentido de revelar um pouco como são alguns colegas, que não pela diplomacia, mas pelo seu comportamento surnois -- ele deve saber o que é isso -- se revelam inteiramente na pequenez de caráter e no ódio incontido que me professam.
Para não alongar demasiado esta introdução, vou postar novamente o comentário já incluído em rodapé, para depois agregar meus comentários.
Apenas dois esclarecimentos iniciais.

1) Quem agora me escreve "Prezado Paulo Roberto", revelando apenas sua condição, mas não sua identidade (colega, portanto), é o mesmo fascista que me ameaçou anteriormente, como registrei neste post: 
http://diplomatizzando.blogspot.com/2012/04/um-fascista-ameaca-este-blogueiro-bem.html
2) Vejam como é insano o ódio desse indivíduo, que não ouso considerar meu colega, uma vez que meu post, este aqui:
http://diplomatizzando.blogspot.com/2012/04/ah-esses-museus-europeus.html
foi sobre visitas culturais e a museus da Europa, nada a ver com exibicionismo pessoal, como aliás registrou este outro comentarista: "Agradeço pelo post, professor. Obrigado por compartilhar! Abraços e aguardamos mais informações e fotos futuras."

Imagino, assim, que o fascista em questão não tenha hobbies, ou se os têm não gosta que outros tenham os seus, o que é mais um traço de seu caráter. Se ele por exemplo tivesse um blog sobre leituras, diplomacia, ou até sobre coleção de bolinhas de gude, e fizesse um post sobre esses assuntos, creio que jamais usaria da oportunidade para atacá-lo pessoalmente, preferindo talvez comentar o próprio assunto do post.
O fato, portanto, e aqui encerro minha introdução, que seja num post sobre visitas a museus europeus que o fascista em questão utilize para me atacar revela apenas o seu ódio pessoal, não qualquer aversão ao que escrevi, que não mereceu nenhum comentário anterior de sua parte.
Agora, ele parece meio na defensiva, e tenta se explicar.
Vamos lê-lo e depois eu volto.

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Ah, esses museus europeus...":
Prezado Paulo Roberto,
Tenho alguns anos à sua frente e há muito vivi em França, apreciando excelentes livros e suas belas paisagens passando por Bordeaux, Auvergne, Ile-de-France e tantas outras. Não sou tão imbecil para ficar relatando meus feitos de viagens, visto que a discrição faz parte de minha personalidade. 
Diferente de você que faz parte da escória do MRE envergonhando a carreira, com sua bipolaridade exacerbada, sou um homem respeitado décadas e décadas.
Lembro-me que quando você passava, todo “mocorongo”, nós ríamos de sua bizarrice, inclusive, em suas vestes desalinhadas e o Lula ainda nem sonhava em estar no Poder. 
Eu tenho uma empresa com filhos e noras, o que justifica o meu poder aquisitivo altíssimo: através do trabalho árduo mesmo com a idade que tenho. O tempo que você perde neste blog sem classe alguma, eu ganho trabalhando e gerando renda para o país. 
Agora você ? Vai saber...
Não faço e jamais fiz discursos. Tenho atitude. Quanto ao meu português, verifico que tens razão. De fato, escrevi rapidamente e sem observância das regras da norma culta. Um erro meu, que não me desmoraliza em nada.
Agora, quanto à sua vida – você já confessou uma das falhas de seu IR [tão burro que fez prova contra si mesmo].
Curta bastante suas viagens – relaxe e aprecie a Europa, já tive este prazer por toda a minha vida. Agora, em breve, um determinado “Banco no Brasil” apreciará e muito revelar seus investimentos na monta de R$ 200.000,00 ou mais. (“Brasas” que o diga). Não deve ter entendido a brincadeira devido ao meu português ruim, mas eu quis dizer que gosto muito de “brasas” para fazer churrasco, só nos resta saber quem será o churrasco desta vez?
Um simples professor universitário? 
Quem dera que todos os professores universitários brasileiros pudessem apreciar tamanha cultura e deter sua eloquência na lapidação de seu saber. Pena que ninguém no Brasil, saiba quem é você.
E saiba sonegação, não dá multa, mas sim cadeia, bem como o investimento em nome próprio de monta de instituição alheia.
Continue analisando o meu português, assim poderá ocupar mais o seu tempo até que volte para ao Brasil.
Eu dormirei tranquilo, quanto a você aproveite sua angústia na Alemanha e indico que vá até Augsburg e Munchen. 
Boa viagem, simples professor universitário!
Aguardarei com prazer sua recepção no Brasil...
Um anônimo estatal (e não mais governamental)
Postado por Anônimo no blog Diplomatizzando em 23/04/12 14:16

Volto agora, para comentar, topicamente, como sempre faço. Destaco cada frase relevante -- deixando de lado o irrelevante -- e venho aos assuntos:

1) Prezado Paulo Roberto,
PRA: Alto lá!. Não aceito a qualificação: nenhum fascista que diz que vai me espionar e me denunciar para a Receita pode se pretender meu "prezado". Ele certamente errou e queria, na verdade, dizer "Desprezado PR".

2) Tenho alguns anos à sua frente e há muito vivi em França, apreciando excelentes livros e suas belas paisagens passando por Bordeaux, Auvergne, Ile-de-France e tantas outras.
PRA: Fascistas também sabem apreciar o que é bom, o que torna ainda mais incompreensível, e odioso, seu ataque a um post que procurava realçar, justamente, as virtudes do turismo cultural.

3) Não sou tão imbecil para ficar relatando meus feitos de viagens, visto que a discrição faz parte de minha personalidade.
PRA: Pois é, falta de discrição agora virou “imbecilidade”. Creio que esse tipo de imbecilidade pode ser apreciada por outras pessoas, que leem os meus posts e podem até descobrir, no meio da aridez dos temas econômicos e políticos que poluem habitualmente este ambiente, alguns motivos de deleite cultural. Apenas o ódio pessoal do fascista pela minha pessoa o levou a atacar-me por meio de um post cultural.

4) Diferente de você que faz parte da escória do MRE envergonhando a carreira, com sua bipolaridade exacerbada, sou um homem respeitado décadas e décadas.
PRA: Bem, aqui ficamos sabendo que o Itamaraty -- sempre tão elogiado mesmo em certos círculos fascistas-esquerdistas -- tem uma "escória", da qual eu faço parte. Obrigado por me esclarecer. Vou tentar descobrir quais seriam os outros colegas da escória, para escrever uma história, digamos assim, isenta, do Itamaraty, falando da escória e dos homens respeitados. Precisamos apenas saber a identidade do fascista em questão, para colocá-lo no lugar certo, os de tendências totalitárias e policialescas, ainda que de grandes qualidades e "respeitado há décadas". Apareça hombre!
Agora uma coisa não entendi: “bipolaridade exacerbada”? Isso quer dizer o que? Que eu defendo dois pontos de vista opostos ao mesmo tempo? Acho que ele se engana: eu tenho sempre um lado só: o da democracia, o da transparência, nunca escondo o que digo. Por exemplo: detesto fascistas de esquerda e de direita. Acho que ambos – na verdade é uma coisa só, os fascistas, os totalitários, os polícias do pensamento – estão conduzindo o Brasil a um desastre, a começar pelo desastre moral da intolerância e do fanatismo.

5) Lembro-me que quando você passava, todo “mocorongo”, nós ríamos de sua bizarrice, inclusive, em suas vestes desalinhadas e o Lula ainda nem sonhava em estar no Poder.
PRA: Vejam vocês, eu tinha admiradores ("nós ríamos..."), do meu desalinhamento, e nem desconfiava desses críticos secretos de minha aparência desconjuntada. Confesso, ao fascista de qualidades, e a todos que me leem, que, quando penso em comprar um terno, por exemplo, logo em seguida penso que com aquele dinheiro eu poderia comprar pelo menos dez livros. E assim faço, ou desisto... Não ligo para roupas, para sapatos, para a aparência pessoal; sou, sim, muito diferente do nosso fascista de qualidade, que deve andar sempre bem vestido (ele tem dinheiro, o que eu não tenho, ou não tanto quanto ele); ele se orgulha de ser chic, e detesta mocorongos, uma preocupação estética, digamos assim. Ainda bem que o Itamaraty tem um departamento de modas e adereços, do contrário onde colocaríamos todas essas vocações frustradas?
Mas eu acho que ele se engana: o Lula passou a se vestir de Armani e a cultivar todos os luxos e nisso ele também é diferente deste diplomata mocorongo. Eu, mesmo que chegasse a ser eleito presidente -- uh, lá, lá, lá, estou brincando, claro -- continuaria a preferir os livros a comprar roupas novas. Eu sou realmente um mocorongo desalinhado, muito diferente dos companheiros arrivistas e dos fascistas de qualidades.

6) Eu tenho uma empresa com filhos e noras, o que justifica o meu poder aquisitivo altíssimo: através do trabalho árduo mesmo com a idade que tenho.
PRA: Uau! O fascista se revela, perigosamente. Depois de ser diplomata, ele se tornou um capitalista, e de sucesso. Meus parabéns, fascistas também podem ser capitalistas, e ganhar muito dinheiro. Meu poder aquisitivo não é baixíssimo, mas não saio por aí torrando como um nababo, meu único vício são os livros.
Confesso que não tenho pendor, nem competência para ganhar dinheiro. Se por acaso eu deixar de ser um "simples diplomata", como o fascista escreveu anteriormente, vou ser um simples professor. E isso me basta. Não pretendo ficar rico, nem ter sucesso: quero apenas ter o suficiente para, e me repito: (a) comprar livros; (b) comprar livros; (c) comprar livros; (d) frequentar alguns restaurantes (não tão caros quanto os do fascista capitalista, ex-diplomata); (e) viajar, culturalmente, não para praias e outros atrativos telúricos, digamos assim; (f) comprar livros, etc., etc., etc.

7) O tempo que você perde neste blog sem classe alguma, eu ganho trabalhando e gerando renda para o país.
PRA: Corrijo, meu desprezível fascista: você ganha renda para você mesmo. O Estado (que você aprecia tanto, a ponto de me ameaçar com a Receita Federal e sabe-se lá quais outras agências fascistas e policialescas) se apropria, compulsoriamente, de parte substancial da renda que você cria, para gastos improdutivos, como todo esse aparato de espionagem e arapongagem que você pretende mobilizar contra este "simples diplomata" e modesto professor.
Confesso também que meu blog e meu site não têm "classe alguma": eles são feios, desajeitados, disfuncionais, enfim, tem vários defeitos, e nisso está minha "falta de classe": sou um incompetente total em matéria técnica, e se ouso empreender essas aventuras na internet é apenas por uma incontida vocação didática, por certo não parecida com sua incontida vocação policialesca.
Meus espaços têm apenas a função didática de revelar textos e materiais que podem ser úteis à formação de jovens e outros curiosos que por eles passam.
Nisso eu não crio renda nenhuma para mim; ao contrário, eu gasto parte da minha renda alugando espaço na internet (mas apenas para o site, pois o blog é free lunch, um presente de capitalistas americanos, algo que o nosso capitalista-fascista não faria, eu acredito).
E com isso eu crio, ou ajudo a reforçar, o que se chama de "capital humano", que, numa certa ótica, vale muito mais do que a "renda" que o fascista-capitalista acredita que está “criando para o país”. Países bem sucedidos, como os EUA, por exemplo, têm 70% do seu PIB expressos em termos de knowledge, ou seja, capital humano, não capital físico.
Portanto, meu desprezível capitalista-fascista, se você realmente quiser criar renda para o país, tente aumentar o capital humano, não produzir renda para seu próprio consumo conspícuo (apud Thorsten Veblen, que você deve saber quem é, talvez já tenha até lido).

8) Não faço e jamais fiz discursos. Tenho atitude.
PRA: Claro que tem atitude. A de intimidar, ameaçar, policiar, denunciar. Isso agora, que é um ex-diplomata aposentado e capitalista de sucesso. Mas nunca deixou de ser fascista, pois isso está entranhado em sua personalidade doentia. Tão doentia que costuma julgar os colegas pela maneira que se vestem, e não pelo que eles pensam e pelo que escrevem ou defendem. Como se o Itamaraty fosse um concurso de moda, uma disputa de beleza, e como se negociações internacionais se ganhassem com a marca do terno ou o corte de cabelo. Enfim, existem alguns dandys na carreira: eles têm todo o direito...
Vou lhe confessar uma coisa, fascista policialesco. Toda a minha vida eu li, estudei o Brasil e procurei saber o máximo possível sobre o que é o Brasil para melhor defendê-lo nas negociações internacionais. Valorizo muito mais o conhecimento sólido do que as aparências externas, que alguns ignaros continuam a chamar de "punhos de renda". Talvez você as tenha, ou mereça o apodo. Eu apenas procuro formular instruções corretamente, mesmo contra a opinião de certos chefes empolados e ignorantes, que apenas valorizam a disciplina e a hierarquia, mesmo sem qualquer conteúdo prático. Esse seu estilo ancien régime (fascista, bien sur) é a coisa mais inútil que existe na diplomacia brasileira. Aliás, me diga como se vestem e se comportam seus novos amigos de partido.

9) Agora, quanto à sua vida – você já confessou uma das falhas de seu IR [tão burro que fez prova contra si mesmo].
PRA: Pois é, eu sou tão burro que produzo provas contra mim mesmo. Esteja certo de uma coisa, meu caro fascista. A agência proto-fascista que se chama Receita Federal vai provavelmente me fiscalizar outra vez, e me dar nova multa e bloqueio de qualquer outro recebimento que eu tenha de órgão federal. É simples, e dou mais uma prova. 
Não sei quantos livros, exatamente, eu tenho, cada um de uma editora. Tem aquelas que pagam direitos autorais, e outras que não pagam, tem aquelas que avisam que o fizeram, e outras não. E assim é a vida. Eu não ligo muito, pois perderia mais tempo procurando do que vale meu tempo escasso de leitura. A Receita, que tem supercomputadores -- você deve ter acesso, caro fascista, ou peça a seus colegas de partido -- faz os cruzamentos e, pimba!, descobre para mim quem me pagou e tudo o que eu não declarei. Pronto, fica tudo mais simples assim. Ele me avisam que eu recebi aqueles míseros trocados -- acredite, nunca superou 500 reais -- de tal editora, me colocam uma multa e corrigem para mim essa declaração tão chata que tenho de fazer. Uma declaração fascista...
Não sou um capitalista como você, de sucesso, e com amigos na Receita, que pode ter contabilistas para fazer sua declaração de IR. Mal dou conta de meus parcos haveres...
Eu detesto tudo isso, não tenho paciência, e sempre quero dar todo o meu dinheiro para minha mulher para ela me dar uma mesada para comprar livros, e assim me deixar livre dessas maluquices. Ela, como não é maluca, nunca aceita, e lá vou eu me atrapalhar com a Receita mais uma vez.
Façamos assim, capitalista-fascista: avise antecipadamente seus amigos da Receita para me fiscalizarem preventivamente, e me avisar de todos os royalties que preciso declarar, pois eu sinceramente não sei. Obrigado, por uma vez, sinceramente...

10) Agora, em breve, um determinado “Banco no Brasil” apreciará e muito revelar seus investimentos na monta de R$ 200.000,00 ou mais.
PRA: Uau! Nosso fascista já investigou minha vida, devassou os meus livros contábeis (que aliás não existem) e sabe mais sobre mim do que eu mesmo. Deve ser legal, no reino dos fascistas, se imiscuir nas contas dos outros. Mais um pouco e eles chegam lá...
Confesso que nunca somei o que tenho de Tesouro Direto, CDBs, poupança e dois ou três carros. Talvez o fascista amigo da Receita queira fazer a soma para mim e mandar por este mesmo meio, aberto, transparente, absolutamente devassável, como deve ser a vida de um "simples diplomata" e de um modesto professor. Isso é que é caráter...

11) Quem dera que todos os professores universitários brasileiros pudessem apreciar tamanha cultura e deter sua eloquência na lapidação de seu saber. Pena que ninguém no Brasil, saiba quem é você.
PRA: Mas isso é um elogio? Do fascista que me odeia? Estou surpreso.
Mas em seguida vem o ataque, aliás incorreto. Não sei se ele me ataca pelos livros, pelos artigos, pelo site ou pelos blogs, mas acho que sou moderadamente conhecido.
Faça o teste, fascista: coloque o meu nome, entre aspas, no Google (pode ser no Yahoo ou no Bing, também serve), e o seu; depois compare os resultados. Mas isso é enganoso, pois o Google normal é um péssimo instrumento de pesquisa para o que realmente me interessa. Não sei se você sabe o que é o Google Scholar, que retém apenas citações de obras acadêmicas. Coloque meu nome lá, e você verá quão desconhecido eu sou, no Brasil, ou no exterior. Não gosto de fazer comparações, pois sou um "simples diplomata", e um mero professor, e nunca serei um capitalista de sucesso - e certamente não tenho vocação para fascista denunciante -- mas creio que não sou tão desconhecido quanto você pensa.

12) E saiba sonegação, não dá multa, mas sim cadeia, bem como o investimento em nome próprio de monta de instituição alheia.
PRA: Acho que o fascista ou seus informantes da Receita estão enganados, ou foram enganados por homonímia. Uma vez veio um oficial de justiça em minha casa, para embargar meus bens, por causa de uma dívida não paga de um homônimo. Outra vez, foi um cartão de crédito clonado; uma outra, a propriedade de imóvel não sei onde. O Estado brasileiro trabalha mal. O fascista por certo investigou mal e me toma por um capitalista enrustido, justo eu, que não sou um capitalista de sucesso, como ele. Eu mesmo gostaria de conhecer esses meus fabulosos investimentos (em paraíso fiscal?).
Mas o Português, mais uma vez deficiente, do nosso fascista, me impede de saber o que ele pretende insinuar: “nome próprio de monta”? Parbleu: e de “instituição alheia” ainda por cima? Sou um laranja, seria isso? Ele precisa ser mais explícito, e revelar aqui, à vista de todo mundo, todos os meus investimentos não declarados. Vai ver que eu sou como aquele personagem de Molière: sou rico sem o saber... Ou então aquele chefe de quadrilha que anda solto por aí registrou coisas em meu nome, sem que eu saiba...

13) Um anônimo estatal (e não mais governamental)
PRA: E aqui termina o nosso fascista, sempre covarde para revelar o seu nome, e que aproveitou minha correção quanto às distinções a serem feitas entre o "governamental" e "estatal" para se apresentar melhor, mas sem pagar direitos autorais pela minha aula de direito administrativo.

Confesso que fico desconfortável em tão fascista companhia, mas, como Erasmo, eu sou tolerante. O Itamaraty é uma grande burocracia, tão grande, em espírito, quanto o Vaticano, com seus segredos e tendências, escolas de pensamento e preferências pessoais e isso faz a sua diversidade. Temos desalinhados mocorongos, que preferem comprar livros a comprar roupas novas; temos fascistas alinhadíssimos, que passam o seu tempo vigiando companheiros, e se possível denunciando-os à "polícia dos costumes" e aos órgãos do fascismo tributário; temos anarquistas e liberais; temos petistas e social-democratas, negros e brancos, heterodoxos e ortodoxos, e várias preferências sexuais, cela va de soi.
Existem, sobretudo, pessoas que dizem o que pensam, e não têm restrições mentais em assinar embaixo do que escrevem; que escrevem o que pensam, em total liberdade.
Mas também existem aqueles que preferem se esconder para expressar o seu ódio no plano pessoal, sem qualquer motivo, assim gratuitamente; talvez por inveja, talvez por despeito, sabe-se lá o motivo para que fascistas -- que são a escória da humanidade -- resolvam atacar colegas, chamando-os de  "escória do Itamaraty" (devo estar na pouco saudável companhia de outros anarco-libertários, também desalinhados, certamente).
Ficamos por aqui, pois este post já está cansativo.

Mil perdões a meus leitores por este assunto aborrecidíssimo, mas creio que era necessário chamar as coisas pelo nome.
E fascistas devem ser chamados pelo que são: fascistas!

Paulo Roberto de Almeida 
(Basileia, 24/04/2012; 00h53)



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