Venezuela: luta de vida ou morte entre os herdeiros do caos
Diplomacia e Relações Internacionais

Venezuela: luta de vida ou morte entre os herdeiros do caos


As armas não são exatamente para defender nenhuma soberania e menos ainda uma revolução que ameaça virar luta de foice entre os sucessores presumidos. São para salvar a própria pele do irresponsável que ainda vai contribuir para o aumento da violência, da delinquência, do banditismo, pois milícias desorganizados são um convite para o aumento do caos em que já vive o país.
Paulo Roberto de Almeida

Maduro anuncia que irá armar operários na Venezuela

O Globo, 25/05/2013

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CARACAS — O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou às Forças Armadas que armem a classe operária para reforçar a defesa da soberania nacional e garantir a “estabilidade da Revolução Bolivariana”. Em um ato oficial televisionado na noite de quarta-feira, o governante anunciou que entregará até dois milhões de armas para operários e reiterou que o país deve articular força suficiente para “se fazer respeitar”. A oposição pediu que o presidente explique qual a verdadeira finalidade da medida e qualificou o gesto de irresponsável e intimidador.

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- A classe operária será cada vez mais respeitada uma vez que esteja mais consciente e produtiva - disse Maduro na noite de quarta-feira, anunciando que as Milícias Operárias Bolivarianas farão parte das milícias bolivarianas, um corpo criado por Hugo Chávez em 2005. - Seremos ainda mais respeitados se as milícias tiveram 300 mil, 500 mil, um milhão, dois milhões de operários e operárias uniformizados, armados e preparados para a defesa da soberania da Pátria, da estabilidade da Revolução Bolivariana.
Ainda segundo Maduro, a medida deverá armar trabalhadores e estabelecer laços entre associações de profissionais e as Forças Armadas. O presidente também ordenou ao ministro da Defesa, Diego Molero, a avançar o mais rápido possível no estabelecimento e organização da milícia. Mas não deu quaisquer detalhes sobre prazos, números ou sequer se as milícias serão, de fato, armadas. Hoje, estima-se que cerca de 120 mil voluntários façam parte dessa força.
A oposição - que contesta na Justiça o resultado das eleições de 14 de abril e sequer reconhece a legitimidade da Presidência - protestou. Para os críticos do chavismo, essas milícias serão usadas para perpetuar o regime bolivariano.
Nesta sexta-feira, o secretário-executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, disse que as declarações fazem parte de uma retórica intimidatória que evidencia a incapacidade administrativa do governo. Segundo ele, a ordem ainda contradiz a lei de desarmamento que tramita no Parlamento - e que o governo chavista diz apoiar.
- Que ele pare de dizer esse tipo de besteiras que, em vez de ameaçar, refletem irresponsabilidade - acusou.
O deputado opositor Ismael Garcia, que na semana passada revelou uma gravação de conversas comprometedoras do presidente da Assembleia Nacional, atacou:
- Isso é uma mostra de debilidade; cai mal nos setores que esperam que reine a harmonia e a paz, as empresas, que possam produzir em paz.
A presidente da ONG Controle Cidadão, Rocío San Miguel, também criticou a criação de novas milícias:
- Ele poderia estar interessado em retomar o caminho de uma sociedade obediente e subordinada, porque os membros da milícia não teriam liberdade de reivindicar questões trabalhistas, por estarem sujeitos à disciplina militar.
O anúncio polêmico aconteceu no Teatro Municipal de Caracas, onde Maduro entregou diplomas para a primeira turma da Universidade dos Trabalhadores, composta por 522 profissionais.


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