Procura por diplomacia supera engenharia: 276 candidatos por vaga
Diplomacia e Relações Internacionais

Procura por diplomacia supera engenharia: 276 candidatos por vaga


Bem, parece que estamos em alta: seria o momento de reivindicar melhores salários, fazer greve?


Procura por diplomacia supera Fuvest

Disputa para entrar no Instituto Rio Branco tem 276 candidatos por vaga enquanto na engenharia civil na USP de São Carlos são 52,27

28 de novembro de 2011 | 14h 57
Márcia Rodrigues, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O sonho de conhecer diversos países e de representar o Brasil em negociações globais, além de um salário que vai de R$ 12,5 mil (para iniciante) a R$ 18 mil (para embaixador) vêm atraindo muitos jovens para a diplomacia. São em média 276 candidatos por vaga nas provas realizadas todos os anos pelo Instituto Rio Branco (IRB) - a porta de entrada para os futuros diplomatas. É uma disputa cerca de cinco vezes maior do que o curso mais procurado na Fuvest, o de engenharia civil da USP de São Carlos, que tem 52,27 candidatos por vaga. 

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Daniel Teixeira/AE
André Engracia Melo enfrenta uma maratona diária de estudos para prestar o concurso que normalmente ocorre em fevereiro
Cada concurso para o IRB preenche, em média, 26 novos postos no Itamaraty. A maioria abertos em consequência de aposentadorias. O próximo edital deve ser publicado no mês de dezembro e a prova é aplicada sempre em fevereiro.
A disputa acirrada faz com que os candidatos entrem numa maratona de estudos. É o caso de Bruna Pachiari, de 24 anos, que largou o trabalho para se dedicar integralmente à preparação. Ela consome oito horas por dia a esta tarefa. Bruna é a primeira de um clã de advogados a investir na diplomacia. "Sempre quis representar o Brasil em negociações econômicas e políticas. Tanto que cursei comércio exterior, inglês, francês e, recentemente, comecei a estudar espanhol."

Empolgada com a possibilidade de morar fora, avisa: "Meu namorado disse que me acompanha para qualquer país".

Assim como a jovem, André Engracia Melo, 36 anos, também dedica-se aos estudos diariamente. Ator e administrador de empresas, já recusou participação em novelas e peças teatrais para se debruçar sobre os livros. "Amo a possibilidade de lidar com pessoas de culturas diferentes e estar no meio de discussões de grande importância para a economia global."

Ao contrário do que os pais esperavam, o jornalista Tarcízio Zanfolin, 26 anos, não seguiu carreira na imprensa como anunciara ao entrar na faculdade de comunicação. Sua facilidade de aprender outros idiomas foi um dos aspectos que o levaram a olhar com mais atenção para a diplomacia. Atualmente, fala inglês, espanhol, alemão e já cursou um ano de chinês. O próximo passo será aprender francês, idioma classificatório na prova do Itamaraty.

"Ficarei feliz de representar o Brasil em qualquer país, mas gostaria de mergulhar um pouco na cultura da Ásia, que vem obtendo grande destaque na economia internacional."

O casal André Flores, 30 anos, e Lorena Sodano Ribeiro Flores, 32 anos, resolveu investir na carreira junto. "Um apoia o outro nos momentos de dificuldades e quando bate o cansaço ou o desânimo", comenta ele.
"Nosso tempo livre é estudando. Estamos realmente determinados a prestar o concurso quantas vezes precisarmos para ingressar na carreira", diz Lorena.
Questionados sobre a possibilidade de cada um assumir a representação de um país diferente, dizem que vão avaliar qual é a melhor proposta e um vai abdicar da carreira para permanecerem juntos.

Preparação. O concurso é realizado em quatro fases. A primeira inclui provas objetivas de português, história, geografia, política internacional, inglês, economia e direito. A segunda etapa tem provas de português de caráter eliminatório e classificatório. Na terceira fase, ocorrem os exames escritos das mesmas matérias da primeira etapa. A última fase, de caráter classificatório, consiste em testes de espanhol e francês.

A coordenadora do cursinho preparatório chamado Escola Superior de Diplomacia (ESD), Cláudia Gonçalves Galaverna, diz que a dedicação dos alunos não é exagerada. "É preciso estudar, e muito, para entrar no Itamaraty. Além de o grau de exigência ser grande, o volume de matérias é bem pesado e exige muito do aluno."

Uma dica da coordenadora é elaborar um plano de estudo e seguir à risca. Também é importante acompanhar as provas, principalmente as de português. Há leituras obrigatórias para os futuros candidatos (veja lista dos livros nesta página).

Para o primeiro secretário do IRB, Márcio Rebouças, responsável pelo concurso, mais do que dedicação aos estudos, o candidato deve ter persistência. "Deve estar preparado para prestar a prova mais de uma vez se for o caso." Hoje, o Brasil tem 1,5 mil diplomatas. A cada seis meses, há inscrições para vagas disponíveis em diversos países.



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