Ministro barata-tonta, quando nao complacente, ajuda criminosos e retrocede o respeito que se deve ter a Justica...
Diplomacia e Relações Internacionais

Ministro barata-tonta, quando nao complacente, ajuda criminosos e retrocede o respeito que se deve ter a Justica...


Um ingênuo, um cúmplice, ou simplesmente um idiota?
Paulo Roberto de Almeida

O zigue-zague do ministro

22 de maio de 2014 | 2h 12
Editorial O Estado de S.Paulo
A regra vale para todas as instâncias da convivência humana: atos incompreensíveis podem gerar interpretações equivocadas, mas, ainda assim, compreensíveis. É o caso das reações que emergem nas páginas da imprensa e nas mídias sociais, atribuindo motivos escusos às desencontradas decisões do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o destino dos 12 acusados de participar do megaesquema de lavagem de dinheiro desmantelado em março pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.
Chefiada pelo notório doleiro Alberto Youssef, a quadrilha teria cometido fraudes financeiras da ordem de R$ 10 bilhões. Entre os seus parceiros, clientes e beneficiários estariam dirigentes de grandes empresas, executivos federais e parlamentares. Os 12 estavam detidos por ordem de um juiz federal do Paraná, Sérgio Moro. Dois deles haviam sido presos em flagrante: a doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama, presa em Guarulhos quando tentava embarcar para a Itália com € 200 mil na calcinha, e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, quando tentava destruir provas que o incriminavam.
O imbróglio jurídico começou no domingo, quando o ministro Zavascki acolheu pedido da defesa de Costa para que ele fosse libertado em razão de um vício processual. Dado que os nomes de três deputados - André Vargas, sem partido, ex-PT; Cândido Vaccarezza, do PT; e Luiz Argôlo, do SDD - apareciam em trechos das oito ações penais propostas pelo Ministério Público, alegaram os advogados, o material deveria ter seguido diretamente para o STF, onde são processados os detentores do direito ao chamado foro privilegiado por prerrogativa de função pública. Não tendo isso acontecido, impor-se-ia a soltura do detento.
Zavascki não titubeou. Mandou libertar Costa e também Youssef e seus dez comparsas. Fez mais: ordenou a suspensão dos inquéritos e das ações em curso e a entrega dos autos a ele. Além disso, criticou o juiz Moro pela suposta iniciativa de desmembrar o conjunto, enviando ao STF apenas as peças referentes aos políticos - algo que só a Corte poderia fazer. Moro retrucou que não houve "desmembramento de ação penal ou inquérito, mas encontro fortuito de provas relacionadas a fatos completamente diversos". E lembrou que Vargas "jamais foi investigado".
O juiz aproveitou para advertir o ministro dos riscos da libertação da gangue de Youssef: aqueles ligados ao narcotráfico, titulares de alentadas contas no exterior, poderiam fugir do País. Zavascki, não querendo "tomar decisões precipitadas" por desconhecer os processos, como disse, sustou a soltura do pessoal, que ainda não se consumara. Costa, que já deixara a cadeia, em liberdade continuará. Por que, não se sabe. É de perguntar se, tivesse recuado antes disso, o ministro o manteria preso ou o libertaria ainda assim. De uma forma ou de outra, o trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público pode acabar no museu dos deveres cumpridos em vão.
No plano normativo, o zigue-zague de Zavascki reflete a incapacidade do Supremo de estabelecer de uma vez por todas e com a necessária clareza os critérios para o desmembramento (ou não) de ações penais que incluem aspirantes ao foro privilegiado. No mensalão, políticos e outros acusados ficaram no mesmo balaio. Mais recentemente, o deputado tucano Eduardo Azeredo, acusado no mensalão mineiro, renunciou ao mandato para ser julgado em primeira instância e ganhar tempo. Embora a Corte tivesse decidido anteriormente que não cairia no golpe da renúncia, dessa vez o aceitou.
Isso produz uma perigosa consequência, advertem os professores Rubens Glezer e Eloísa Machado, da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas. É que "depender da posição de um ministro em um ou outro dia, neste ou naquele caso, afasta-nos do governo das leis e nos coloca sob o governo dos homens". Não espanta que, com tantas decisões judiciais opacas, muitos acabem fazendo ilações ad hominem sobre os autores daquelas que fogem à compreensão. As suspeitas podem ser ocas, mas a confiança na Justiça sai ferida.



loading...

- Petrolao: Planalto E Chefe Da Quadrilha Arbitravam E Dirigiam A Corrupcao Na Petralhabras
Alguma dúvida agora? Seria o suficiente para não apenas a Justiça e o Congresso iniciarem uma investigação e um processo de impeachment. Seria... Mas a nossa Justissa não é, digamos assim, muito atenta: ela só ouve certas coisas, só vê algumas...

- Corrupcao Companheira: O Brasil Ja' Chegou Num Estado Mafioso? Ha Muito tempo...
Esse é o Estado a que chegamos: um Estado simplesmente mafioso.Mas começou há muito tempo.Máfias agem assim...Não é tudo muito simples?Paulo Roberto de Almeida Exclusivo: Renato Duque foi solto a pedido de LulaBrasil 27.02.2015O Antagonista...

- Petrolao, Petralhabras, Etc.: Juiz Moro Responde Ao Ministro Da injustissa
Apenas para registro histórico, meu, pessoal.Coisas assim são raras no Brasil de hoje.A gente estava quase se acostumando a só ler mentiras, patifarias, desculpas esfarrapadas, circunlóquios, mistificações e outras desonestidades fundamentais. Confesso...

- Corrupcao Companheira: A Ponta Do Iceberg Da Mafia Na Petrobras
O que se sabe, provavelmente, é uma parte mínima de toda a corrupção, montantes reduzidos em relação aos valores efetivos. Por isso os companheiros demonstram tanto empenho em continuar isolando a sua principal caixa-forte, a vaca petrolífera da...

- Reflexao Do Dia: Tiranetes Togados Colaboram Objetivamente Com A Criminalidade E A Impunidade
Uma nova fauna de magistrados, que ascendeu com os companheiros no poder, colabora, eu disse colabora, objetivamente com a criminalidade e a impunidade de ladrões e corruptos no Brasil, por meio de decisões que frustram o desejo da maioria dos cidadãos...



Diplomacia e Relações Internacionais








.