Juros e política monetaria: os melhores possiveis?
Diplomacia e Relações Internacionais

Juros e política monetaria: os melhores possiveis?


Não concordo com o especialista em questão: menores juros da história podem não ser sustentáveis fora de circunstâncias muito precisas, determinadas pelo governo.
Ora, juros baixos são juros baixos de mercado, não os pressionados artificialmente pelo governo para induzir ao consumo da população. Isso não é política monetária, é apenas política de indução ao consumo.
Paulo Roberto de Almeida 

Menor Selic da história indica correção da política monetária, afirma especialista

Rede Brasil Atual, 31/05/2012
São Paulo – A taxa básica de juros (Selic) foi reduzida ontem à noite (30) em 0,5 ponto percentual, passando de 9% para 8,5%, por decisão do Comitê de Política Monetária, o Copom. A decisão foi considerada acertada pelo economista Amir Khair, que vê como positiva a consequente redução das despesas do governo para pagamentos de juros e também como forma de estimular a atividade econômica.
Segundo Khair, a redução da taxa permitirá que mais recursos sejam aplicados em programas, sejam os destinados às áreas sociais ou à infraestrutura. A favor do trabalhador, um dos benefícios se relaciona, disse, à concessão de crédito para a aquisição de bens e consumos – ressaltou, porém, que esta última obedece a outras regras que nem sempre estão ligadas à Selic, como a redução dos juros cobrados pelos bancos, sobretudo os privados, nos empréstimos ao consumidor.
“Nesse sentido, a presidente Dilma Rousseff adotou, pela primeira vez que eu conheça na história do país, uma ofensiva para a redução das taxas de juros para os consumidores”, afirmou. O especialista disse que se o governo mantiver a estratégia de pressionar os bancos a reduzir suas taxas, os trabalhadores terão melhores condições financeiras e maior poder aquisitivo para comprar a crédito.
Embora a taxa de juros represente a menor da história do país, porém, Khair disse que o percentual ainda é elevado e que taxa real de juros do Brasil agora é a terceira mais alta do mundo, atrás de Rússia e China. “O país precisa fazer um esforço maior para reduzir a Selic para um nível médio dos países emergentes, por volta de 4% ao ano”, diz.
O especialista considera acertada a política aplicada pelo governo. “O Banco Central tem que responder aos desafios da presidente da República e, nesse sentido, ela é a responsável última pela inflação no Brasil e pelo crescimento econômico. Portanto, ela deve liderar – como de fato parece que está liderando – a equipe econômica”, afirma.
Com o novo índice da Selic, passam a valer as alterações nas regras de remuneração da caderneta de poupança, baixadas recentemente pelo Ministério da Fazenda.  Com a taxa igual ou menor a 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta passa a ser de 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).



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