Ironias involuntarias do mundo economico brasileiro: a situacao real e os economistas surreais
Diplomacia e Relações Internacionais

Ironias involuntarias do mundo economico brasileiro: a situacao real e os economistas surreais


Parece uma ironia involuntária esta remessa do dia 01/08/2014, do blog do José Roberto Afonso.
Depois de uma série de trabalhos e artigos sobre as pequenas e grandes tragédias econômicas brasileiras, a lista termina anunciando a próxima reunião da AKB, ou seja, a Associação Keynesiana Brasileira, os mesmos economistas que, na academia ou no governo, estão provocando todos os problemas listados nos trabalhos anteriores da lista.
Não é gozado?
Paulo Roberto de Almeida

BRAZILIAN ECONOMICS    #883    01/08/14

Década Perdida (Carrasco et al.)
A década perdida: 2003 - 2012 por Vinicius Carrasco, João M. P. de Mello e Isabela Duarte publicado pela PUC Rio. "Exceto pelo mercado de trabalho, em todas as outras dimensões socioeconômicas relevantes, o Brasil foi tão bem quanto ou, mais frequentemente, pior do que o melhor grupo de comparação...Em suma, crescemos menos e assentamos bases mais frágeis para o futuro do que países similares."

Distribuição de Renda (Saffi)
Só melhorar a distribuição de renda não leva país a mudar de patamar por Pedro Saffi em entrevista ao Globo (7/2014). "A distribuição de renda sozinha não será capaz de reduzir a desvantagens do Brasil...a educação, indicador que permaneceu estagnado no país, é uma das mazelas do crescimento econômico e que a falta dela perpetua a concentração da renda."

Indicadores Coincidentes (SILCON)
Indicadores coincidentes para atividade econômica dos estados publicado pela SILCON (7/2014). "Apesar da melhoria das estatísticas econômicas no Brasil, tanto em termos de cobertura de atividades e de mercados, periodicidade variada, rapidez de divulgação e facilidade de acesso, a oferta de informações a nível estadual ainda possui muitas lacunas principalmente na periodicidade e na rapidez da divulgação..."

FED x Brasil (Castelar)
Brasil, frágil e vulnerável: O Fed errou? escrito por Armando Castelar (2/2014). "No todo, os números mostram que os técnicos do Fed chegaram a uma conclusão coerente com os indicadores econômicos e que o governo não parece estar apreciando corretamente nossa vulnerabilidade à mudança na situação externa e aos desafios que a normalização da política monetária americana vai impor ao país..."

VII Encontro da AKB
VII Encontro Internacional da Associação Keynesiana Brasileira. Em especial, o informativo em anexo traz a programação do VII Encontro da AKB, além das instruções para a inscrição no evento.



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- A Decada Perdida (dos Companheiros, Claro) - Vinícius Carrasco, João M.p. De Mello E Isabela Duarte
Um documento que precisa ser lido Antonio Delfim Netto Valor Econômico, 9/09/2014 A sociedade brasileira está num momento de reflexão. Deve escolher quem dará continuidade à construção da sociedade civilizada inscrita na Constituição de 1988....

- Governo Do Nunca Antes, 10 Anos: Um Balanco Que Os Companheiros Vao Detestar (reinaldo Goncalves)
Nem sempre concordo com este economista, aliás raras vezes concordo com suas análises, que partem de pressupostos que considero falhos, quando não politicamente enviesados. Mas, não deve lutar contra os números, e o balanço que ele faz dos dez anos...

- E Por Falar Em Ufanismo Dos Companheiros...
Os companheiros estão comemorando -- com muita publicidade enganosa, como é do estilo deles, e até com afirmações mentirosas -- dez anos de governo, dizendo que nunca antes neste país, se fez tanto em favor dos mais pobres, do crescimento, da melhoria...

- Economistas Avestruzes: Keynesianos Keynesianistas E Keynesianófilos...
Interessante o que acabo de ler no jornal de hoje: realizou-se no Rio de Janeiro o 4o. Encontro Internacional da Associação Keynesiana Brasileira. Até aí, tudo normal: crentes da mesma igreja devem realmente se encontrar. Mas o que poderia acontecer...

- Economia Brasileira: Nem Tudo Sao Rosas...
Tem muita gente satisfeita com o crescimento de 7,5% do PIB do Brasil em 2010. Mas, se colocarmos em perspectiva dos últimos dois anos, esse crescimento cai abaixo de 3,5%, e a média histórica dos últimos anos mantém-se abaixo de 4%. Abaixo as considerações...



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