Governo Dilma: retorno rapido aos anos 1970 (a era das estatais)
Diplomacia e Relações Internacionais

Governo Dilma: retorno rapido aos anos 1970 (a era das estatais)


Vejamos: se em dois anos já foram criadas cinco estatais, o governo está perdendo para o governo Lula, que criou quase quarenta estatais em sua gestão. A informação da matéria, de que o governo Lula criou apenas cinco estatais, está absolutamente errada. Prometo um levantamento em próximo post.
Mas o governo atual promete se recompor, e andar aceleradamente em direção aos anos 1970, quando se criavam estatais assim como você e eu decidimos ir ao cinema...
O desastre vai ser o mesmo, e o pior é que já assistimos esse filme. Vai dar no mesmo resultado...
Paulo Roberto de Almeida

Dilma prepara a sua quinta estatal, a ‘Hidrobrás’, para portos e hidrovias

Presidente vai igualar o número de estatais criadas nos dois mandatos de Lula, além de aumentar a quantidade de ministérios para 39 

03 de abril de 2013 | 22h 08
Fábio Fabrini, de O Estado de S. Paulo
 
BRASÍLIA - O governo Dilma Rousseff prepara a criação de mais uma estatal, que terá a tarefa de cuidar dos portos fluviais, hidrovias e eclusas do País. Projeto dos ministérios do Planejamento e dos Transportes prevê a formação de uma nova empresa, que assumirá as funções, nessa área, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Caberá a ela projetar, construir, operar, manter e restaurar a estrutura de navegação em rios, hoje muito abaixo de suas possibilidades e do potencial do País.
Se levada adiante, a nova estatal será a quinta de Dilma em menos de três anos de governo - seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, também criou cinco, mas em oito anos. A presidente já incorporou à administração federal a Infraero Serviços, a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa e a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias, além da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL), esta última para planejar e articular ações na área de Transportes. As companhias se somam a dois ministérios - a Secretaria de Aviação Civil e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa -, adicionados por Dilma às 37 pastas herdadas de Lula.
Ainda em gestação, a "Hidrobrás" teria dupla vinculação, reportando-se tanto ao Ministério dos Transportes quanto à Secretaria de Portos da Presidência (SEP), responsável hoje pelos terminais marítimos. A principal justificativa para a criação é que, sob o guarda-chuva do Dnit, os portos fluviais e hidrovias ficam em segundo plano, pois a autarquia concentra suas atividades na gestão da imensa malha rodoviária.
Multimodais. "Países com as dimensões do Brasil não têm órgãos multimodais (para gestão de mais de um tipo de transporte), como o Dnit", argumenta autoridade do governo envolvida no projeto, explicando que o Brasil não usa um terço de sua capacidade hidroviária. "Para você potencializar isso, precisa de alguma especialização", sustenta.
O ex-ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que ontem transferiu o cargo ao ex-senador César Borges (PR-BA), diz que o objetivo do governo é tirar a estatal do papel este ano. "Estamos trabalhando com uma reestruturação onde se considera uma empresa para cuidar de portos fluviais e a manutenção das vias navegáveis", afirmou, sem dar mais detalhes.
Segundo Passos, a continuidade dependerá do novo titular da Pasta. A criação da estatal deve ser discutida hoje em reunião de Borges com a cúpula do Dnit. Por ora, o ex-senador não se inteirou da estrutura que terá de administrar. Só ontem, após sua posse no Planalto, soube o número de diretorias do Dnit. "Quantas são? Três?", perguntou ao diretor-geral do Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, sendo informado de que elas são sete.
A execução orçamentária do Dnit expressa a atrofia do transporte fluvial no governo Dilma. Em 2011, segundo dados do Tesouro, a autarquia investiu R$ 202,6 milhões nas hidrovias e portos fluviais, 52% do que prometeu (R$ 386,8 milhões). Em 2012, o desempenho foi ainda pior. O valor efetivamente gasto (R$ 145,1 milhões), a 32% do previsto (R$ 450,7 milhões). Nos dois anos, do total aplicado, mais de 70% são de restos a pagar de exercícios anteriores.
Projetos importantes tiveram pouca ou nenhuma verba. Em 2012, por exemplo, o Dnit previu R$ 100 milhões para a Eclusa de Lajeado, no Rio Tocantins, mas não gastou nada. Para melhorar o canal de navegação do Rio Madeira, reservou R$ 10,4 milhões, mas pagou R$ 3,9 milhões.



loading...

- Brasil: Um Governo Balofo, Gastador E Ainda Assim Incompetente - O Globo
A conta do inchaço de ministérios no governo DilmaCusto para manter o número recorde de 39 ministérios é de R$ 58 bilhõesLUIZA DAMÉO Globo, 18/05/13 BRASÍLIA - Manter a estrutura e os funcionários das atuais 39 pastas do governo Dilma Rousseff,...

- Investimentos: A "eficiencia" Do Setor Publico...
Com um setor público tão eficiente quanto o que temos, por que culpar a recessão europeia e o "tissunami" financeiro pelos problemas da economia brasileira? Paulo Roberto de Almeida  Investimentos públicos empacam e emperram o PIB - Só 14,9%...

- Uma Vez Corrupto... (alguma Novidade Nisso?)
TCU pega mais uma irregularidade no Dnit   30 de Dezembro de 2011 O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão do Ministério dos Transportes, terá de explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) indícios de graves...

- Tudo Indica Que Este Governo So Age Comandado Pela Imprensa...
Pois é, o Partido da Imprensa Golpista, como gostam de dizer certos energúmenos, conseguiu finalmente dar o seu golpe de mestre: mandar no governo. Um governo inoperante, improvisado, sem capacidade de iniciativa (sequer para descobrir e punir as falcatruas...

- Voce Viveria Num Pais Desses?; O Companheiro Nao Quer Responder?
A presidente (ou presidenta, como ela prefere) mandou retirar alguns larápios do Ministério dos Transportes, mas demonstrou, por escrito, "total confiança" no chefe dos próprios, inclusive dando a ele a missão de "investigar" o ocorrido. O dito cujo...



Diplomacia e Relações Internacionais








.