Diplomacia e Relações Internacionais
Fantasias companheiras: talibans do Brasil se congratulam com o estado excelente da economia
Eu nunca me surpreenderei com as fantasias companheiras, mas algumas são realmente uma surpresa...
Como esta aqui, por exemplo:
O vice-líder do PT na Câmara analisou na sexta-feira (16) os números divulgados na segunda edição de 2013 do Caderno Destaques lançado pelo Governo Federal . “Mesmo com o mundo em crise o Brasil acerta nos rumos da economia”, disse. Para Bohn Gass, apesar das dificuldades os investimentos foram mantidos, a inflação controlada e a distribuição de renda foi ampliada.
Na avaliação do deputado, os resultados refletem a força dos programas sociais e mostram a sintonia do governo com seu programa. “Porém, se quisermos ampliar temos que realizar reformas mais profundas como a reforma política, a reforma urbana e a reforma tributária”, destacou.
Um balanço da conjuntura econômica recente mostra que o emprego com carteira assinada continua crescendo e a inflação em queda deve encerrar o ano dentro da meta pelo décimo ano consecutivo.
A solidez econômica brasileira também é confirmada por outros indicadores. O superávit primário do setor público consolidado (Governo Central, governos regionais e empresas estatais) foi de R$ 52,2 bilhões no primeiro semestre de 2013, correspondendo a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Já o superávit do Governo Central – que inclui, além do Governo Federal, o Banco Central e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – correspondeu a R$ 33,7 bilhões (1,46% do PIB).
A manutenção de superávits primários sucessivos tem permitido uma queda consistente do endividamento público. Em junho de 2013 a dívida líquida do setor público correspondia a 34,5% do PIB. Em 2002, último ano de FHC, a dívida era 60,4%.
Os companheiros acham que anda tudo uma maravilha, e estão sempre focados nos resultados do governo FHC, mais de dez anos atrás. Eles não dizem, por exemplo, que a dívida pública ao início do governo FHC era de apenas 32% do PIB, e que ela só aumentou porque o governo teve de absorver todas as dívidas estaduais e municipais, além de bancos em falência, com o que a dívida foi a mais de 60% do PIB. Mas, pelo menos ele deixou a casa em ordem para os companheiros.
Paulo Roberto de Almeida
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