Eleicoes 2014: o partido neobolchevique ensaia suas muitas estrategias viciosas
Diplomacia e Relações Internacionais

Eleicoes 2014: o partido neobolchevique ensaia suas muitas estrategias viciosas


Com objetivo claro
Cristiana Lôbo
G1, Sexta-feira, 02/05/2014

O XIV Encontro Nacional do PT, que começa nesta sexta-feira (2) em São Paulo, tem um objetivo claro: sepultar de vez o movimento "Volta, Lula" que ganha força à medida em que Dilma Rousseff perde pontos nas pesquisas. Se de um lado, há os que aderem à idéia para tirar mais coisas (mais cargos) do governo; há também aqueles que gostariam de ter uma campanha "na zona do conforto" ao serem puxados por um forte candidato à Presidência.
No encontro desta sexta, a expectativa é a de que Lula deixe claro que estará com Dilma e que toda sua força eleitoral será usada para isso. Há até os que querem que ele tenha um cargo formal na campanha, para que tenha maior desenvoltura para fazer uma campanha. Ele já decidiu quer fará uma campanha paralela à agenda da candidata, nos dias em que ela terá de ficar em Brasília no Palácio do Planalto. Dilma só poderá fazer campanha fora do expediente ou nos fins de semana. Lula, ao contrário, pretende mergulhar de domingo a domingo.
No último pronunciamento de Dilma e no primeiro texto sobre o programa de governo para o segundo mandato, que será apresentado nesta sexta no encontro petista, é possível identificar os pontos que serão explorados na campanha eleitoral. Dilma, em pronunciamento de rádio e televisão, disse que seu governo "não será o do arrocho salarial e da mão forte contra o trabalhador".
Sem citar nominalmente, ela respondia a Aécio Neves que em encontro com empresários disse que não teria dificuldades em tomar medidas duras e impopulares. Esta frase dita por Aécio está sendo repetida por petistas na tentativa de criar distância dele com trabalhadores.

Ao mesmo tempo, a proposta de programa de governo que foi redigida pelo assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia - o mesmo escriba de programas anteriores do PT - tenta recolocar o tema privatização em pauta. Vale lembrar que de 2006 para cá, foi assunto que fez diferença na campanha petista.
Desta vez, a privatização entra no contexto do debate sobre a Petrobras, assunto que, neste ano, é mais indigesto para o governo por conta dos mais recentes escândalos. O PT tenta assumir o debate sobre Petrobras acusando a oposição de tentar desgastar a empresa "com os mesmos interesses privatistas" do passado.

Os discursos de hoje em São Paulo servirão de orientação para a militância que está sendo chamada desde já a estar mobilizada para a campanha de outubro. Todos sabem que, tão importante quanto conquistar o voto do eleitor, é dar argumento para a militância conquistar este voto. Os discursos de hoje têm este objetivo.

 O XIV Encontro Nacional do PT já estava previsto, mas foi vitaminado diante da necessidade eleitoral de Dilma Rousseff. Nos últimos dias, os principais nomes do PT foram convocados a estar presentes para dar maior importância ao evento. E, também, para participarem das imagens que serão feitas lá pela equipe do publicitário João Santana e que serão utilizadas tanto no programa eleitoral do PT deste mês de maio como no programa da campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
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Da coluna diária do jornalista Carlos Brickmann:


Acabou o teflon. Coluna Carlos Brickmann

(*)- ATENÇÃO: COLUNA EXCLUSIVA PARA A EDIÇÃO DOS JORNAIS DE DOMINGO, 04/MAIO/2014


O deputado federal Paulinho da Força, do Solidariedade, foi grosseiro ao se referir à presidente Dilma Rousseff. Não precisava; não devia (e avançar na tequila num ato político é claramente inconveniente). Correu o risco de abafar a mais importante constatação dos festejos de Primeiro de Maio: a de que acabou a época em que acusações a líderes petistas não aderiam a eles. Dilma, ausente, foi vaiada; vaiados foram, presentes, os ministros Gilberto Carvalho e Ricardo Berzoini, o prefeito paulistano Fernando Haddad (ficou mui-to bra-vo!), o candidato ao Governo paulista, Alexandre Padilha. Não foram vaiados só na festa da Força Sindical, que montou um palanque oposicionista; foram vaiados também - e alvejados por latas e garrafas - na festa da CUT, o braço sindical do PT.

É importante lembrar, também, que a CUT, de longe a maior central sindical do país, reuniu muito menos gente em sua festa de Primeiro de Maio do que a Força Sindical. A Força reuniu mais de cem mil pessoas (e anunciou um milhão e meio). A CUT reuniu algo como três mil (e anunciou 80 mil). Até os números inflados por ambas as centrais mostram a diferença de público entre suas festas.

Pior ainda, a CUT festejava também o discurso como eu sou boazinha da presidente Dilma Rousseff em rede nacional de TV, com farta distribuição daquilo que o pessoal do Palácio chamou de "bondades". Não adiantou e as vaias dominaram a comemoração. A explicação oficial é que "houve infiltração".

OK. E tudo indica que a tal infiltração cada vez será mais visível e barulhenta.



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