Economia brasileira: trajetoria fiscal continua em declinio
Diplomacia e Relações Internacionais

Economia brasileira: trajetoria fiscal continua em declinio


O Brasil tem duas crises encomendadas pelo governo: a fiscal, visível nos números registrados, e a de transações correntes, igualmente em erosão continuada.
Tudo isso éi resultado da política econômica, improvisada, contraditória, esquizofrênica. 
Paulo Roberto de Almeida 


Governo Central tem superávit primário de R$ 5,43 bi em outubro, menor em 9 anos


 Teo Cury | 
A arrecadação recorde no mês passado elevou o superávit primário em outubro. O aumento dos gastos, no entanto, compensou a alta das receitas e fez o superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) atingir R$ 5,436 bilhões em outubro, o menor valor desde 2004, quando a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública chegou a R$ 4,742 bilhões.
Apesar de baixo para o mês, o resultado é o quarto melhor do ano, ficando atrás dos de janeiro (R$ 26,2 bilhões), abril (R$ 7,3 bilhões) e maio (R$ 5,9 bilhões). No acumulado do ano, o superávit primário soma R$ 33,433 bilhões, com queda de 48,2% em relação aos dez primeiros meses do ano passado. O montante corresponde a apenas 45,8% da meta ajustada de R$ 73 bilhões de superávit para este ano.
O fraco superávit primário em outubro ocorreu apesar da arrecadação recorde para o mês, divulgada na semana passada pela Receita Federal. Isso ocorreu porque os gastos cresceram mais que as receitas. De janeiro a outubro, as receitas líquidas cresceram 8,4% em valores nominais. As despesas, no entanto, subiram em ritmo maior: 14%.
O principal fator que pressionou os gastos federais no acumulado do ano foi a aceleração das despesas de custeio, que saltaram 22,6% de janeiro a outubro, contra alta de 16,4% no mesmo período do ano passado. Por causa de uma série de acordos fechados no ano passado, as despesas com o funcionalismo público também aceleraram e cresceram 8,5% no mesmo período, contra expansão de 3,4% nos dez primeiros meses do ano passado.
Depois de crescerem a taxas de dois dígitos nos últimos anos, os investimentos federais estão desacelerando em 2013. De janeiro a outubro, acumulam alta de 5,5% (R$ 53,7 bilhões) em relação aos mesmos meses do ano passado (R$ 50,9 bilhões). Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) crescem em um ritmo um pouco melhor e acumulam alta de 10,6% neste ano.
As informações são da Agência Brasil.



loading...

- Brasil Economia: Deficit Nominal Amplia O Ajuste Fiscal Em 2015 (itau Macroeconomica)
  BRASIL - Déficit primário aumenta o desafio fiscal Itau Macroeconômica, 29/12/2014 [ver o link para os gráficos e tabelas: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/] Destaques • Os resultados fiscais de novembro surpreenderam...

- Brasil: Deterioracao Das Contas Publicas E Das Transacos Correntes - Itau Pesquisa
BRASIL - Superávit primário segue em queda, estimamos o resultado recorrente em 0,4% Pesquisa macroeconômica - Itaú Ilan Goldfajn - Economista-Chefe Destaques • A tendência de queda do superávit primário continuou em junho. Acumulado em 12 meses,...

- Politica Economica Companheira: Deterioracao Das Contas Fiscais - Ribamar Oliveira (valor)
Não há mais "gordura" para queimar na área fiscal Ribamar Oliveira | BrasíliaValor Econômico, 02/05/2014Brasil Como os treinadores de futebol, que lutam para acumular pontos no início de um campeonato, os governos também costumam fazer superávit...

- O Brasil A Caminho De Uma Crise Fiscal...
Quanto antes ela chegar, melhor, pois permitiria que o governo corrigisse as orientações de política econômica antes da crise de transações correntes, que também se avizinha... Paulo Roberto de Almeida Déficit público vai a R$ 132,2 bilhões...

- Quem Disse Que O Governo Ia Fazer Economia? Ele Mesmo? Mentiroso, Entao...
Presidente agora prevê aumento das despesasGustavo Patu e Ana Carolina Oliveira Folha de S.Paulo, 20/09/2011 O governo Dilma Rousseff reduziu o ajuste fiscal dos R$ 50 bilhões anunciados em fevereiro para R$ 39 bilhões e, pela primeira vez, estima...



Diplomacia e Relações Internacionais








.