Bebes venezuelanos: uni-vos, contra o socialismo da miseria - Maes venezuelanas, adotem uma vaca...
Diplomacia e Relações Internacionais

Bebes venezuelanos: uni-vos, contra o socialismo da miseria - Maes venezuelanas, adotem uma vaca...


Seria risível se não fosse trágico: mães que não conseguem amamentar, por um motivo ou outro, terão de comprar leite em pó, ou materno, no mercado negro, o que é potencialmente perigoso e certamente custoso.
As justificativas são as melhores possíveis:
"O propósito seria 'aumentar o amor entre mães e filhos, que foi perdido como resultado dessas fórmulas vendidas pelas companhias multinacionais'."
Por outro lado, essa do mercado porta a porta é uma grande mentira ou uma imbecilidade completa: quantos funcionários, quantos caminhões, quanta gasolina seriam necessários para ir de casa em casa, primeiro perguntando gentilmente do que é que a família mais precisa, depois vindo como o Papai Noel entregar os presentes de primeira necessidade.
Será que alguém acredita nessa estupidez econômica, nessa insensatez política, nessa imbecilidade social?
Paulo Roberto de Almeida

Contra escassez, Venezuela estuda proibir mamadeira 
Fabio Murakawa | De São Paulo
Valor Econômico, 17/06/2013

O governo venezuelano vem adotando medidas nada ortodoxas para tentar reduzir a escassez de produtos e a crescente inflação. Passou a vender carros pela internet; prometeu ampliar um programa porta-a-porta para verificar que produtos básicos faltam nas casas das pessoas e entregá-los a domicílio; e propôs uma lei que proíbe a venda de mamaderias, supostamente para estimular o aleitamento materno, mas que visa atacar a escassez de leite em pó.
As medidas ocorrem em meio a uma alta da inflação, que atingiu o recorde de 6,1% no mês de maio, acelerando-se a 35,2% ao ano, contra 20,1% em dezembro. Além disso, o índice de escassez de produtos, medido pelo banco central do país, ficou em 20,5% em maio, próximo do recorde histórico de 21%.
Para analistas, a causa principal do desabastecimento é falta de dólares no país, onde o câmbio é controlado pelo governo. Sem a moeda americana para importar insumos e produtos, o resultado é a escassez. Consultorias privadas dizem que o Cadivi, sistema oficial de administração de divisas, acumula um atraso de US$ 8 bilhões a US$ 9 bilhões na entrega de dólares aos importadores locais. A Venezuela, país onde o petróleo responde por 96% das exportações, importa quase tudo o que consome - 70% no caso dos alimentos.
Há duas semanas, o governo anunciou a criação do Sistema de Distribuição de Veículos Venezuela Produtiva Automotriz, "um canal direto para a aquisição de veículos comercializados pelo Governo Bolivariano a preços justos, eliminando intermediários". Pelo sistema, o consumidor pode fazer pela internet o pedido de financiamento a bancos públicos e, em caso de aprovação, ele será informado onde e em que centro de distribuição poderá retirar o veículo.
Os carros vendidos são das marcas Cherry e Venerauto, montados no país com peças importadas por empresas mistas do governo em parceria com indústrias da China e do Irã, respectivamente. A fila de espera para comprar um carro novo nas concessionárias dura de seis a oito meses, dada a dificuldade das montadoras locais de importar autopeças. Com isso, o consumidor apela ao mercado negro ou compra um semi-novo, em ambos os casos pagando cerca do dobro do preço de tabela de um 0 km.
A escassez de produtos nos supermercados venezuelanos ganhou destaque com a importação emergencial de 50 milhões de rolos de papel higiênico, anunciada há um mês pelo presidente Nicolás Maduro. Esse foi um dos motivos para a vitória surpreendentemente apertada do herdeiro de Hugo Chávez na eleição presidencial de abril, contestada pela oposição.
Na semana passada, Maduro anunciou a ampliação do programa Mercal Vai à Tua Casa, que estava em testes. Nesse programa, funcionários da estatal Mercal, que importa produtos a preços subsidiados, vão à casa das pessoas, perguntam o que está faltando e prometem fazer a entrega a domicílio.

Na sexta-feira, a deputada governista Odalis Monzón propôs a Lei de Promoção do Aleitamento Materno. Ela proíbe a venda de mamadeiras e restringe a de leite em pó. O propósito seria "aumentar o amor entre mães e filhos, que foi perdido como resultado dessas fórmulas vendidas pelas companhias multinacionais". A exceção são casos de morte da mãe ou mulheres com produção insuficiente de leite. Ela não explicou as sanções contra quem desobedecer a lei. O leite em pó é um dos produtos que constantemente frequentam a lista de escassez no país.



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