A ilha do tesouro des companheiros: uma bela conta de Pizzolato na Suica
Diplomacia e Relações Internacionais

A ilha do tesouro des companheiros: uma bela conta de Pizzolato na Suica


Mensalão

Governo investiga conta secreta de Pizzolato na Suíça

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal e foragido do país, ex-diretor do Banco do Brasil na época do mensalão teria acumulado 2 milhões de euros


Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (Rodrigo Paiva/AE)
Autoridades brasileiras e suíças investigam uma conta secreta de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, condenado no julgamento do mensalão. Pizzolato fugiu para a Itália após ter prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A conta aberta em um banco na Suíça foi movimentada há dois meses, logo depois da fuga do mensaleiro, que deixou o Brasil em setembro. O saldo inicial seria de quase 2 milhões de euros e, atualmente, a conta não está zerada, segundo revelou o jornal O Estado de S.Paulo nesta sexta-feira.
Segundo o governo brasileiro, a conta internacional confirma como foi bem orquestrada a fuga de Pizzolato. Apesar da certeza da Polícia Federal quanto à ida do condenado à Itália, a PF afirma que não tem recebido cooperação da polícia italiana – a única com poder para apurar o paradeiro de Pizzolato, que tem dupla cidadania.
Um tratado assinado entre Brasil e Itália não permite extradição de quem tem dupla cidadania.
A recém-criada coordenação de rastreamento e captura da polícia assumiu a investigação com uma equipe de seis policiais. A Interpol, organização que reúne polícias de vários países, também auxilia no caso. O assunto ainda é mantido em sigilo pela Procuradoria-Geral da República e pela PF.
A principal linha de investigação é rastrear o percurso do dinheiro. Diplomatas do Brasil afirmaram que ocorreu uma “intensa troca” de cartas e comunicações entre Brasília e Berna, na Suíça, nas últimas semanas.
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Resistência - O pedido de ajuda de Brasília aos suíços enfrentou resistência inicial para ser atendido, apesar do acordo de cooperação judicial mantido entre os dois países. Isso porque o suposto crime não teria ocorrido na Suíça e não existiriam provas na Justiça local de que o dinheiro movimentado fosse fruto de corrupção.
O que permitiu a cooperação foi o fato de o nome de Pizzolato ter entrado na lista da Interpol. Com isso, as autoridades suíças também foram levadas a colaborar com um caso de alguém que já havia sido julgado e condenado em última instância. O sinal verde para a cooperação foi dado, mas com a condição de que o papel das autoridades suíças não fosse revelado inicialmente.
O pedido de ajuda do Brasil foi tratado pelo Escritório Federal da Polícia, conhecido como Fedpol. Uma vez recebido, o departamento lançou uma busca nos cantões suíços, obrigou bancos a buscar o nome de Pizzolato e conseguiu identificar a movimentação na área que seria de responsabilidade legal de Genebra.
O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo STF pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. As investigações mostraram que ele recebeu 326.000 reais de propina para favorecer uma das empresas de Marcos Valério em contratos com o Banco do Brasil. Como ex-diretor do banco, Pizzolato teria participado do desvio de aproximadamente 74 milhões de reais do Fundo Visanet para alimentar o esquema.
As pendências do mensalão que ficaram para 2014



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